Marrocos investiga "pista terrorista" na morte de turistas escandinavas
As autoridades marroquinas estão a investigar eventuais ligações a movimentos terroristas dos suspeito do assassínio de duas turistas escandinavas, uma dinamarquesa e uma norueguesa, reconheceu hoje a Direção Geral de Segurança Nacional (DGSN) deste país.
Mundo Casos
"A pista terrorista não é de descartar. As investigações prosseguem", declarou hoje, em Rabat, o porta-voz da DGSN, Boubker Sabik.
Um suspeito foi detido hoje em Marraquexe após o assassínio de duas turistas escandinavas no sul de Marrocos, informou esta manhã, em comunicado, o Ministério do Interior marroquino.
Outros três suspeitos estão ainda a ser procurados pelas autoridades marroquinas, segundo o Ministério, após a descoberta na segunda-feira dos corpos de duas turistas, a 10 quilómetros de Imlil, uma pequena aldeia no Alto Atlas, no sul do país.
Os corpos das duas vítimas tinham marcas de esfaqueamento no pescoço, segundo as autoridades.
O perfil do suspeito detido e dos três homens em fuga colocou as autoridades marroquinas na "pista terrorista". Segundo relatou à AFPF uma fonte ligada à investigação, os homens terão ligações a movimentos islâmicos radicais.
"Os três [homens] estão identificados e estão a ser ativamente procurados por todos os serviços de segurança. Um deles tem um passado judiciário ligado a atos terroristas", relatou a mesma fonte.
A vítima dinamarquesa, Louisa Vesterager Jespersen, de 24 anos, tinha sido aconselhada a não viajar para Marrocos "por causa da situação caótica", disse a sua mãe, Helle Petersen.
De acordo com as informações na sua página na rede social Facebook, Louisa tinha estudado na Noruega para ser guia e estava ansiosa por aventuras.
A outra vítima tinha 28 anos, segundo os meios de comunicação marroquinos.
Um grande dispositivo de segurança foi ativado na região de Imlil após a descoberta dos corpos e as caminhadas foram suspensas nesta região montanhosa, que é muito turística, de acordo com os media marroquinos.
O turismo é um setor chave da economia marroquina, representa 10% da riqueza do país e é o seu segundo maior empregador após a agricultura.
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