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Moscovo espera "alívio político" após demissão de Boris Johnson

O Kremlin disse hoje esperar um "alívio político" após a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, considerando que a sua contribuição para a melhoria das relações entre Moscovo e Londres foi "muito modesta".

Moscovo espera "alívio político" após demissão de Boris Johnson
Notícias ao Minuto

12:56 - 10/07/18 por Lusa

Mundo Kremlin

"Infelizmente, (a sua) contribuição para o desenvolvimento das relações bilaterais com a Rússia é muito modesta, é o mínimo que podemos dizer", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, num encontro com a imprensa.

"(O Presidente russo Vladimir) Putin declarou recentemente que está página devia ser virada. Esperamos um alívio político do lado do Reino Unido", adiantou, referindo ainda "esperar mais cedo ou mais tarde explicações" sobre os envenenamentos com o agente químico 'novichok'.

Boris Johnson demitiu-se na segunda-feira por discordar da estratégia do Governo britânico em relação às negociações da saída do Reino Unido da União Europeia.

Conhecido pela sua franqueza, Johnson fez algumas observações críticas em relação à Rússia, em crise diplomática com o Reino Unido desde a contaminação em março com 'novichok' do ex-agente russo Sergei Skripal e da sua filha Yulia em Salisbury, no sul de Inglaterra.

Em meados de março, Johnson considerou ser "extremamente provável" que o próprio presidente Putin tivesse tomado a decisão de ordenar o envenenamento dos Skripal.

Alguns dias mais tarde, disse considerar "justo" comparar o Mundial de Futebol de 2018, que decorre na Rússia, aos Jogos Olímpicos de Berlim organizados três anos antes do início da Segunda Guerra Mundial por Adolf Hitler.

Disse depois que Putin ia utilizar a Taça do Mundo para "se glorificar", declarações classificadas pelo Kremlin como "repugnantes, insultantes e inaceitáveis".

Em dezembro, Boris Johnson esteve em Moscovo num encontro tenso com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, nomeadamente devido a divergências entre Londres e Moscovo nos dossiers sírio e ucraniano.

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