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China pede prudência na Síria

A China pediu hoje "prudência, para evitar qualquer ingerência", depois do presumível ataque com armas químicas, na quarta-feira, perto de Damasco, acrescentando que só uma "solução política" pode resolver a crise na Síria.

China pede prudência na Síria
Notícias ao Minuto

12:47 - 26/08/13 por Lusa

Mundo Armas químicas

"Só uma solução política pode resolver a crise síria", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, num comunicado oficial.

Vários países ocidentais estão já a analisar a possibilidade de uma opção militar contra o regime de Bashar al-Assad.

"Todas as partes devem tratar o tema das armas químicas com prudência, para evitar qualquer ingerência na (tentativa de) resolução política do problema sírio", acrescentou.

"A prioridade número um, no momento, é realizar a segunda Conferência de Genebra" sobre a Síria, de acordo com Wang Yi.

O Presidente sírio, Bashar al-Assad, advertiu Washington de que qualquer intervenção militar contra o regime estaria condenada "ao fracasso", considerando insensatas as acusações ocidentais sobre a utilização de armas químicas pelo regime.

A ONU iniciou hoje uma investigação ao caso.

O regime esperou quatro dias depois do presumível ataque, antes de dar "luz verde" à missão de peritos da ONU, que já estava no país.

A chanceler alemã, Angela Merkel, criticou esta semana a Rússia e a China por terem atrasado a adoção, na ONU, de uma declaração a exigir à Síria para deixar os inspetores das Nações Unidas investigar o ataque.

A Rússia, poderoso aliado do regime de Damasco, advertiu Washington contra as consequências "extremamente graves" para a região em caso de intervenção militar.

Há mais de dois anos que a China recusa apoiar os apelos internacionais para exercer maior pressão sobre o regime de Bashar al-Assad, usando o veto no Conselho de Segurança da ONU.

A China e a Rússia são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e têm direito de veto. Os restantes são Estados Unidos, França e Reino Unido.

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