Nutrigenética. Quando a personalização da dieta dita o sucesso
É certo que as dietas por imitação trazem mais riscos e são mais propensas a falhanços.
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Lifestyle Ciência
Já a sabedoria popular diz (e com razão) que cada um é como cada qual. Não existem duas pessoas iguais, nem tão pouco dois organismos iguais. Então, para quê continuar a imitar dietas e estilos de vida de terceiros?
É certo e sabido que as dietas por imitação têm mais riscos e são mais propensas a falhanços pelo simples facto de cada pessoa reagir de forma diferente aos mesmos alimentos. Deste modo, a ciência aposta cada vez mais na personalização de planos alimentares, uma alternativa que oferece a cada pessoa aquilo que realmente é necessário para satisfazer todas as suas necessidades nutricionais.
E é aqui que entra a nutrigenética, a dieta que está em cada ADN. Trata-se de uma metodologia que estuda a relação entre os genes e os alimentos, ou seja, uma ferramenta que permite - através de uma recolha de sangue ou saliva - perceber quais são os alimentos mais indicados para cada pessoa e aqueles que devem ser evitados ao máximo.
Como explica o Deporte y Vida do jornal espanhol AS, a nutrigenética identifica 128 variantes genéticas em 95 genes relacionados com a nutrição, o desporto, o metabolismo, o envelhecimento, a capacidade de desintoxicação e ainda os maus hábitos (álcool, tabaco, etc.).
Na prática, a nutrigenética permite que os especialistas conheçam a variante de cada gene através da análise do genótipo (o perfil genético de cada pessoa), conseguindo, assim, determinar se a pessoa é propensa a carência de nutrientes, se corre risco de problemas cardiovasculares, se é intolerante a algum alimento ou se está a ter uma alimentação que assegure o rendimento desportivo, por exemplo.
Este tipo de teste é feito em clínicas especializadas e apresenta uma efetividade duas a três vezes maior do que uma dieta convencional - isto é, uma dieta que fazemos apenas porque acreditamos que é a melhor, mesmo não sabendo se é realmente a melhor para nós.
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