Para Filipe Sevinate Pinto, eenólogo da Quinta de S. Sebastião, "o Quinta de S. Sebastião Reserva Tinto 2017 dá continuidade ao perfil do seu antecessor de sucesso de 2015. Ambas ótimas colheitas na Quinta de S. Sebastião. Acresce, na mais recente, concentração e longevidade mantendo-se o perfil muito elegante, especiado, a que esta vinha nos habituou". 

"Ótimo para assados ou cozidos de carne com enchidos", acrescenta o especialista. 

O Quinta de S. Sebastião Reserva Tinto segue o 2015, vencedor do prémio de Melhor Vinho Tinto do Vinalies 2020 e destacando-se já com a atribuição de uma Tambuladeira de Ouro, na categoria Vinhos Atlânticos, no Concurso de Vinhos Escanções de Portugal. 

Quinta de S. Sebastião Reserva Tinto© DR

Trata-se de um blend das castas Merlot, Touriga Nacional e Syrah, de vinhas de encosta, ao alto, em solos argilo-calcários, na Arruda dos Vinhos, de clima mediterrâneo e influência Atlântica.  

Leia Também: CARMIM tem novos vinhos: Monsaraz Alvarinho e Monsaraz Superior Branco

Entretanto, a novidade, o recém-chegado Quinta de S. Sebastião Reserva Branco 2019, "pretende ser um vinho mineral, salino com a barrica muito discreta, onde acontece muita coisa mas sem excessos, com muita elegância e harmonia. Na boca a estrutura generosa envolve a frescura e a acidez vibrante. Ótimo para Risoto de Tinta de Choco, como o que se come no Hotel Eva", ressalta orgulhosamente Filipe Pinto. 

Um Reserva Branco que por sua vez se segue ao Colheita: "o alargamento da gama de vinhos da Quinta de S. Sebastião nos últimos anos nomeadamente em brancos, permite entre muitas coisas defender a qualidade dos vinhos de segmentos altos".

Quinta de S. Sebastião Reserva Branco 2019© DR

Elucidando que "a juntar a este facto temos vindo a evoluir na forma como fazemos os brancos deste segmento, quer no campo como na adega, na procura por salientar o carácter e genuinidade que a região tão facilmente oferece. São exemplos os clones que utilizamos nas vinhas novas, a idade das mais velhas, a procura de zonas de maior altitude, as curtimentas parciais ou totais durante a fermentação ou ainda a utilização de barricas usadas para fermentação e estágio destes vinhos. Por tudo isto, considerámos que fazia sentido numa referência de vinhos limitada, e numa colheita onde estas mudanças mais se sentem, utilizar a designação de Reserva”. 

Leia Também: Perfeição. Taylor’s Single Harvest 1970 já está disponível no mercado