Foi identificada uma das proteínas que desencadeia a esclerose múltipla
O primeiro ensaio clínico com o intuito de neutralizar o antigénio terá inicio já no próximo ano.
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Uma mulher originária de Hamburgo, na Alemanha, e que faleceu com esclerose múltipla aos 36 anos, permitiu identificar uma proteína que está na origem de 20 a 40% de todos os casos dessa enfermidade.
A descoberta foi feita quando uma equipa de investigadores analisou o cérebro da doente após a sua morte.
Segundo os resultados apresentados esta semana na revista Science Translational Medicine, a proteína em questão é parte integrante da microbiota do intestino humano, e em algumas pessoas induz o sistema imunitário a atacar por erro o sistema nervoso.
A esclerose múltipla carateriza-se por um destruição progressiva da mielina, ou seja a substância que reveste as extensões dos neurónios e permite a transmissão dos impulsos nervosos.
Até ao momento os cientistas desconhecem a causa da doença, se bem que muitos creem tratar-se de uma combinação de fatores genéticos, consumo de tabaco e a ocorrência de infeções víricas na infância.
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