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Os ‘pequenos e grandes prazeres’ da Invicta, aos olhos do El País

A publicação espanhola distingue o Porto pelo lado antigo e moderno que se conjugam, focando os aspetos mais ou menos turísticos que marcam a cidade.

Os ‘pequenos e grandes prazeres’ da Invicta, aos olhos do El País
Notícias ao Minuto

15:45 - 02/07/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Turismo

O Museu Militar, na Rua do Heroísmo, fica junto ao cemitério Prado do Repouso, à saída do qual estão mulheres a vender flores. “Ao contrário do habitual, compro flores ao sair, para dar aos vivos e não aos mortos, numa das bancas onde se é atendido por mulheres idosas. Pergunto a uma delas quanto custa um ramo de margaridas, cinco euros, diz-me com voz bem alta. De seguida, gesticulando, sem emitir nenhum, leva o dedo ao ouvido enquanto aponta para a concorrência e diz-me que mas vende por quatro euros. Pago e ela repete a mímica e ri-se, fazendo com que me ria também. Assim é o Porto, uma cidade maravilhosa em que se pode sair de um cemitério com um ramo de flores e um sorriso”.

O episódio foi descrito por Martín Casariego, repórter espanhol que documentou a sua passagem pela cidade do Porto e com um simples episódio transmitiu a humilde essência dos que lá moram.

E se o povo típico da Invicta é dos aspetos que mais marca quem por lá passa, também o é a arquitetura, que mistura de forma impecável o moderno (de onde se aponta a Casa da Música ou a Fundação de Serralves) com o antigo, ente os quais é impossível ignorar pormenores como os passeios largos impecavelmente cuidados, as casas forradas a azulejo, as pastelarias típicas e claro, igrejas como a de Santa Clara.

Toda a arquitetura é descrita em conformidade com o olhar do turista que se deixa envolver pelo próprio ambiente. Experimentar um prato de bacalhau era obrigatório, assim como a Francesinha (que Casariego sugere e bem seguir-se a uma subida pelos cerca de 200 degraus até ao topo da torre dos Clérigos).

O Porto não é (ainda) uma cidade turística, ou pelo menos não vive abafada do turismo. Passar pela livraria Lello ou pelo café Magestic, é tão obrigatório quanto ir a Paris e visitar a Torre Eiffel. Clichês à parte, qualquer um que more no Porto sente o mesmo orgulho em indicar estes pontos mais turísticos como em sugerir uma boa tasca ou dar a conhecer cada uma das caves que valem a pena cada passo que se atravesse pelas pontes que se sobrepõem ao Douro.

Ver nas palavras de um estrangeiro a imagem do que a cidade do Porto é, é aumentar o orgulho de ser português e abrir as portas do país mais íntimo onde fica confirmada a conjugação entre arquitetura, comida e gente.

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