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Iberomoldes prevê que situação na Autoeuropa afete outras empresas

A instabilidade na Autoeuropa poderá afetar as empresas portuguesas que produzem componentes para a indústria automóvel, mas "não no imediato", disse hoje o presidente do grupo Iberomoldes, Joaquim Menezes.

Iberomoldes prevê que situação na Autoeuropa afete outras empresas
Notícias ao Minuto

13:53 - 28/12/17 por Lusa

Economia Empresas

A situação laboral na fábrica da Volkswagen, em Palmela, "afeta-me mais como cidadão", tendo em conta "o peso que tem na economia" nacional, declarou Joaquim Menezes à agência Lusa, ressalvando que, enquanto cliente, a Autoeuropa "é apenas uma parte ínfima da faturação" da Iberomoldes.

Na semana passada, os trabalhadores da Autoeuropa aprovaram, em diferentes plenários setoriais, uma proposta de realização de uma greve de dois dias, em 02 e 03 fevereiro, no contexto de um diferendo com a administração, que impôs um novo horário, com obrigatoriedade de trabalho ao sábado, para vigorar de fevereiro a julho de 2018.

Entretanto, a empresa está parada esta semana -- e assim vai continuar até sexta-feira -- devido a um problema no abastecimento de peças por parte de um fornecedor estrangeiro.

A resolução das contrariedades na Autoeuropa seria "mais um passo para conseguirmos endireitar as nossas vidas", afirmou Joaquim Menezes, temendo que "a situação do país" não dê para suportar "muito tempo" a instabilidade na unidade industrial de Palmela.

"Preocupa-me mais a parte macroeconómica", quando algumas empresas nacionais "vivem só da Autoeuropa", seu cliente principal, sublinhou.

No entanto, "eventuais implicações" da situação na fábrica da Volkswagen no setor dos componentes para a indústria automóvel não seriam visíveis "no imediato", disse Joaquim Menezes, fazendo votos para que, "independentemente dos motivos" na base do conflito, a paz laboral regresse à Autoeuropa no início do novo ano.

Caso contrário, "muitas outras empresas serão afetadas", acentuou o presidente do grupo Iberomoldes, com sede na Marinha Grande, no distrito de Leiria, que emprega cerca de 1.400 trabalhadores.

Com negócios um pouco por todo o mundo, o grupo português centra a sua atividade na área da engenharia de desenvolvimento de produtos, moldes e fabrico de produtos e peças plásticas, exportando 90% da produção.

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