Oposição alemã propõe introdução de salário mínimo
O Partido Social Democrata (SPD) e os Verdes, na oposição na Alemanha, anunciaram hoje que pretendem com urgência introduzir um salário mínimo de 8,50 euros por hora, se vencerem as eleições, em conjunto, de setembro.
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O candidato do SPD, Peer Steinbrück, e uma das líderes dos Verdes, Katrin Göring-Eckardt, fizeram esta proposta num ato eleitoral conjunto e aproveitaram a oportunidade para criticar a recusa da chanceler alemã, Angela Merkel, em introduzir o salário mínimo.
Steinbrück disse que a proposta procura a “justiça social” e é “economicamente razoável”, porque iria aumentar o poder de compra das famílias e melhorar as receitas do Governo através de impostos, diminuindo assim o volume de ajudas.
O líder do SPD acrescentou que esta seria uma das “primeiras iniciativas” do executivo do seu partido e dos Verdes, que poderia entrar em vigor em fevereiro próximo, após as eleições de 22 de setembro.
Ambos os políticos sublinharam que a competitividade das empresas alemãs não deve ser baseada no “dumping salarial” e o seu sucesso não se deve construir “à custa dos trabalhadores e dos contribuintes”.
Peer Steinbrück referiu que 21 países da União europeia já têm salário mínimo e Katrin Göring-Eckardt disse que um em quatro trabalhadores alemães recebe um salário baixo.
De acordo com a última sondagem de intenção de voto, os democratas-cristãos, de Merkel, atingiriam os 40% dos votos contra os 22% e 15% que conseguiriam os social-democratas e verdes, respetivamente.
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