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Expositores fecham negócios de 1,2 milhões na feira Capital do Móvel

A feira de mobiliário Capital do Móvel, cuja 49.ª edição terminou no domingo em Paços de Ferreira, "superou as expectativas" ao fechar negócios de 1,2 milhões de euros, disse hoje à agência Lusa fonte da organização.

Expositores fecham negócios de 1,2 milhões na feira Capital do Móvel
Notícias ao Minuto

13:05 - 08/08/17 por Lusa

Economia Feira

Segundo fonte da Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF), os 1,2 milhões de euros de volume de negócios realizados durante a semana da feira comparam com o milhão de euros da última edição, realizada em abril passado.

"Os compradores foram maioritariamente portugueses, mas de entre os estrangeiros destacam-se os espanhóis", adiantou, acrescentando que "os expositores estão otimistas em relação aos negócios que poderão ser concretizados no período pós feira".

De acordo com a AEFP, "ao contrário de anos anteriores, este ano houve menos profissionais e mais visitantes particulares, sendo que a maioria eram casais com idades entre os 25 e 45 anos".

"Os visitantes estrangeiros continuam a ser maioritariamente espanhóis e franceses, sendo que este ano a organização detetou um aumento de visitantes generalistas e um decréscimo dos profissionais", acrescentou.

Os resultados acima das expectativas da 49.ª edição da Capital do Móvel reforçam, segundo destaca a associação empresarial, "o bom momento do setor, alavancado pelas exportações e pelo aumento do crédito concedido para aquisição de casa própria".

Os dados avançados pela AEPF revelam que, nos primeiros cinco meses do ano, o volume das exportações do setor português de mobiliário atingiu os 816 milhões de euros, sendo "a perspetiva fechar o ano em alta relativamente a 2016".

"Paços de Ferreira continua a contribuir positivamente para os números do setor, com um crescimento sustentado na ordem dos 12%, nos últimos 5 anos", referiu o diretor executivo da AEPF, João Pedro Begonha.

Dias antes do arranque desta edição da Capital do Móvel, o dirigente associativo tinha adiantado à Lusa que a marca "Capital do Móvel" vai estrear em 2018, em Lisboa e Porto, espaços de exposição para aproximar o mobiliário de Paços de Ferreira dos clientes e dos turistas das duas maiores cidades do país.

"Serão pequenas mostras do melhor que temos junto do nosso público-alvo, de forma a que essas pessoas possam ver, no local onde vivem, aquilo que podem encontrar no futuro em Paços de Ferreira", explicou na altura João Pedro Begonha.

Segundo o diretor executivo, esta aposta a partir do próximo ano nestas "breves capitais do móvel, do tipo 'pop-up'", em Lisboa e no Porto justificam-se porque o principal público-alvo da Capital do Móvel "está mais ligado" a estas cidades.

Estes novos espaços de exposição temporária irão situar-se nos centros históricos de Lisboa e do Porto, onde serão exibidos, ao longo de uma semana, provavelmente em junho, vários produtos ligados ao mobiliário produzido em Paços de Ferreira.

"Os mercados de Lisboa e do Porto, neste momento, estão muito ativos em termos imobiliários, há grandes investimentos no ramo da hotelaria e não só", destacou, acrescentando: "Queremos, obviamente, estar junto dos clientes que podem proporcionar às nossas empresas bons negócios em termos familiares, mas também em termos de investimento imobiliário. É um setor que nós queremos agarrar nessas grandes metrópoles".

A opção pelo mês de junho, entre as feiras de primavera e de verão, destina-se, assinalou, a atrair mais visitantes à Capital do Móvel que habitualmente ocorre em Paços de Ferreira nos primeiros dias de agosto de cada ano.

Segundo João Pedro Begonha, após um primeiro contacto com a qualidade e o 'design' do produto, os consumidores de Lisboa ou do Porto poderão depois deslocar-se a Paços de Ferreira para conhecer as grandes lojas de mobiliário, espalhadas por um concelho com cerca de um milhão de metros quadrados de exposição.

Se o modelo correr bem, acrescentou, aquele tipo de loja poderá abrir duas vezes por ano, já a partir da 2019, nas duas cidades. Além de junho, equaciona-se outubro como uma segunda data para funcionamento das lojas.

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