Aliança russa e saudita faz disparar o petróleo
Os representantes dos dois países juntara-se para tentar chegar a um acordo de limitação de produção e está prevista "um anúncio significativo" ainda hoje.
© Reuters
Economia G20
Putin já tinha avisado na semana passada que cortar a produção era "a decisão correta" e parece que em pouco mais de dois dias de negociações, o líder russo convenceu os parceiros sauditas a apoiarem as mesmas ideias.
Como líder da OPEP, a Arábia Saudita tem assumido um papel importante na tentativa de limitar o excesso de oferta de petróleo os mercados mundiais, mesmo sem o apoio de todos os membros da organização. No entanto, não foi possível até agora chegar a um entendimento alargado, mesmo com o apoio russo.
O grande problema é a vontade do Irão, regressado ao mercado livre após décadas de sanções económicas, que não quer perder a quota de mercado recuperada ao congelar a produção em níveis demasiado baixos.
A cimeira do G20 deste fim de semana parece ter aproximado ainda mais Rússia e Arábia Saudita e foi prometido pelos representantes da coroa saudita "um anúncio significativo" esta tarde sobre a produção de petróleo. O otimismo é agora a nota dominante nas bolsas, com os ganhos a tornarem-se naturais para o crude e o brent.
Mesmo numa sessão trocas limitada pelo feriado do Dia do Trabalhador nos Estados Unidos, o crude vendido em Nova Iorque está a ganhar 3,04% e vale agora uma média de 46,39 dólares; em Londres, o brent troca a 49,16 dólares, mais 3,31% do que no final da sessão de sexta-feira.
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