Linhas áereas vão precisar de 558 mil novos pilotos nos próximos 20 anos
As linhas aéreas comerciais vão precisar de recrutar e treinar 558 mil novos pilotos nos próximos 20 anos, para fazer face ao aumento do número de viagens, segundo uma previsão divulgada hoje pela Boeing.
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Economia Boeing
Cerca de 40% dos novos pilotos comerciais, ou seja 226 mil, serão necessários na região Ásia Pacífico, refere o relatório.
As necessidades são idênticas para técnicos de manutenção de aviões, para onde vão ser necessários 609 mil técnicos.
Segundo o relatório, outros funcionários vão ser necessários para a construção projetada de 38 mil novos aviões para a frota global, acrescentou o gigante aeroespacial norte-americano.
A Boeing tem 17 campos de formação no mundo.
"O desafio de responder à procura global de profissionais daquele setor não será resolvido por uma única empresa", afirmou a vice-presidente da Boeing Flight Services, Sherry Carbary.
"Os fabricantes de aeronaves, companhias aéreas, fabricantes de equipamentos de treino, organizações de formação, agências reguladoras e instituições educacionais estão a preparar-se para responder ao aumento da necessidade de treinar e certificar pilotos e técnicos", acrescentou.
A seguir à Ásia Pacífico, a América do Norte e a Europa são as outras regiões com maior necessidade de novos pilotos nos próximos 20 anos.
Segundo o relatório, tanto a América do Norte, como a Europa, vão precisar de 95 mil novos pilotos.
Para o Médio Oriente vão ser necessários 60 mil novos pilotos, para a América Latina 47 mil, África 18 mil e a Rússia 17 mil, segundo a Boeing.
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