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Lei dos combustíveis simples "não tem uma única virtude"
António Comprido lembrou que a generalidade dos mercados está a caminhar no sentido da liberalização. Na questão dos combustíveis “andámos para trás”, diz.
© Reuters
Economia APETRO
O secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) diz que a lei que induziu uma obrigatoriedade de venda de combustíveis simples "já falhou".
Em entrevista ao Jornal de Negócios, António Comprido indica que a lei não permitiu baixar o preço dos combustíveis, além de ser “desnecessária, injustificada e desequilibrada”. “Não tem uma única virtude. Só tem defeitos”.
Não passa de uma lei “populista e demagógica, talvez por isso tenha obtido aprovação por unanimidade do Parlamento”, condenou.
Se o Estado estava tão preocupado com o preço ao consumidor, como diz estar, então porque é que em janeiro fez um aumento brutal sobre a carga fiscal dos combustíveis”, questionou.
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