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Atividade económica na zona euro desacelera em abril

A atividade económica privada da zona euro desacelerou em abril, constituindo uma deceção tendo em conta a ação do Banco Central Europeu (BCE) para sustentar a recuperação económica, anunciou a empresa de serviços de informação financeira Markit.

Atividade económica na zona euro desacelera em abril
Notícias ao Minuto

11:22 - 23/04/15 por Lusa

Economia Markit

A estimativa 'flash' do PMI (Purchasing Managers Index) composto da zona euro caiu para 53,5 pontos em abril, contra 54 pontos em março, apesar de ter superado os 50 pontos pelo vigésimo segundo mês consecutivo, segundo a Markit.

"A estimativa de abril aponta para uma desaceleração do crescimento da atividade global na zona euro face ao nível mais alto em 11 meses registado em março", sublinha a Markit.

Um índice PMI inferior a 50 pontos significa contração, enquanto um superior indica expansão da atividade.

A desaceleração registada em abril resulta de um recuo da taxa de expansão na Alemanha e em França, onde a economia quase estagnou devido a uma aceleração da contração na indústria.

"É uma enorme deceção", afirmou o economista chefe da Markit, Chris Williamson, adiantando que "contrariamente às expectativas, o programa do BCE ainda não conseguiu estimular a recuperação que parecia ter-se iniciado no início do ano".

Para sustentar o arranque da atividade económica na zona euro, o BCE iniciou a 9 de março um programa de compra de dívidas públicas e privadas a grande escala, com o objetivo de adquirir mais de 1.000 mil milhões de euros até ao final de setembro de 2016.

"Contudo ainda é demasiado cedo para falar de uma verdadeira recuperação do crescimento e para tirar conclusões definitivas sobre a eficácia da política de relançamento", adiantou Williamson.

"Frequentemente preocupadas com a situação na Grécia, as empresas e os clientes parecem refratários face a assunção de qualquer tipo de risco, o que poderia explicar a baixa procura", considerou Williamson.

No entanto, "a má performance da França parece refletir uma doença mais profunda. Depois de um início de ano promissor, a economia francesa demonstra com efeito poucos sinais de melhoria", concluiu.

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