"Sistema financeiro tem de arcar com custos da resolução do BES"
Os custos de resolução do Banco Espírito Santo (BES) vão ser arcados pelo sistema financeiro, na perspetiva de Faria de Oliveira, que vê como boa a decisão de Bruxelas de prorrogar o período de vigência da linha de apoio à recapitalização da banca.
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Economia Faria de Oliveira
Faria de Oliveira reagiu, em declarações ao Diário Económico, à decisão da Comissão Europeia de prorrogar até 2018 o período de vigência da linha de apoio à recapitalização da banca, dizendo que se trata de um “ato de prudência”, que é “correto e bem-vindo”.
Para o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, “a conjuntura económica e os eventuais impactos negativos da resolução do BES recomendam que permaneça esta almofada para ocorrer a situações em que necessidades de aumento de capital dos bancos não possam ser supridas pela iniciativa privada”.
Porém, “a crise do BES” foi um “choque tremendo” e teve “várias consequências”. “O sistema financeiro vai ter de arcar com os custos da resolução do BES, num momento em que continua a existir uma pressão sobre a rentabilidade dos bancos”, explicou.
O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos salientou, ainda assim, que “o mais importante é que o Novo Banco se vá valorizando” e que o “processo [de venda] decorra com sucesso”.
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