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"Não menosprezamos as consequências do que passou"

O presidente e CEO da Euronext Lisbon, Luís Laginha, garantiu hoje durante uma cerimónia na bolsa que os problemas ocorridos no mercado de capitais não serão menosprezados.

"Não menosprezamos as consequências do que passou"
Notícias ao Minuto

19:32 - 09/09/14 por Lusa

Economia Euronext

"Não podemos nem menosprezamos tudo o que se passou e as consequências negativas", sublinhou Luís Laginha numa referência indireta ao Grupo Espírito Santo, sem referir especificamente quais foram esses eventos, durante uma cerimónia para celebrar a conclusão da privatização dos CTT.

Durante a intervenção, o presidente da Euronext disse também que a principal preocupação é agora "contribuir para que os efeitos negativos do que se passou sejam ultrapassados tão rapidamente quanto possível".

Já no que respeita à segunda fase da privatização dos CTT, que envolveu a dispersão em bolsa do capital da empresa que ainda restava nas mãos do Estado, Luís Laginha defendeu que o recurso ao mercado de capitais "é a forma de assegurar os centros de competência que tantas vezes se discutem". Isto porque dá à gestão da empresa "oportunidade de desenvolver as estratégias de negócio de forma autónoma", explicou.

"Em momentos quando somos olhados com mais desconfiança de fora, continua a haver apetência de investidores estrangeiros para investirem em ativos nacionais", considerou o mesmo responsável.

A Parpública anunciou na passada sexta-feira ter concluído a venda dos 31,5% que o Estado ainda detinha nos CTT, ao preço de 7,25 euros por ação, encaixando 343 milhões de euros com a operação. A liquidação da oferta está prevista para quarta-feira.

Em dezembro de 2013, o Estado vendeu 70% do capital social da empresa a 5,52 euros por ação, uma operação que permitiu um encaixe de 579 milhões de euros, inspirado no sucesso da dispersão em bolsa dos correios britânicos, Royal Mail, e belgas, Bpost.

Na altura, o Estado português comprometeu-se a manter pelo menos durante nove meses 30% do capital social e direitos de voto dos CTT com que ficou.

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