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Futura Águas de Lisboa e Vale do Tejo deverá cobrar 59 cêntimos

Os municípios servidos pela futura estrutura Águas de Lisboa e Vale do Tejo deverão pagar uma tarifa de abastecimento de 59 cêntimos e uma tarifa de saneamento de esgotos de 55 cêntimos por metro cúbico.

Futura Águas de Lisboa e Vale do Tejo deverá cobrar 59 cêntimos
Notícias ao Minuto

19:22 - 06/12/12 por Lusa

Economia Saneamento

Os valores constam de um documento a que a agência Lusa teve hoje acesso e que a Águas de Portugal (AdP) está a apresentar a autarcas por todo o país, com o objectivo de harmonizar os preços a pagar pelos municípios a partir de 2014.

A estimativa de preço para a tarifa de saneamento de esgotos de 55 cêntimos tem em conta um período inicial de convergência de cinco anos e deverá prolongar-se por 20 anos.

Segundo as tabelas para o período de convergência, as maiores subidas serão a nível da SANEST (Saneamento na Costa do Estoril): entre 2012 e 2014 o aumento será de 0,5%, enquanto entre 2015 e 2018 será de 27,4%.

Já a Águas do Zêzere e Côa (AdZC/Águas Residuais) deve registar a maior descida: -25,35%.

No total, registam-se 12 descidas e duas subidas - SANEST e SIMTEJO (Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão).

O documento indica que as tarifas propostas permitem não ultrapassar o montante máximo previsto pelas atuais empresas: 860 milhões de euros.

Para a zona de Lisboa e Vale do Tejo, a reestruturação da AdP deve implicar a fusão da EPAL -- Empresa Pública de Águas Livres, da Águas do Centro, da Águas do Oeste, da SIMTEJO, da SANEST, SIMARSUL (Sistema Integrado Multimunicipal da Península de Setúbal), da Águas do Norte Alentejano, da Águas do Centro Alentejo e da AdZC.

A empresa deverá abranger 99 municípios, o que equivale a 32,9% do território de Portugal continental e a cerca de 3,8 milhões de pessoas.

A EPAL será accionista maioritária e a nível tarifário espera-se uma "maior uniformização das tarifas praticadas na região", que será possível pela prestação do serviço de operação do novo sistema multimunicipal agregado por parte da empresa, que opera na região de Lisboa, lê-se no documento.

Para a uniformização acresce o pagamento de um 'subsídio' pela EPAL a favor do sistema multimunicipal.

"O "'subsídio' à exploração implícito" funcionará como um acréscimo à tarifa que a EPAL prevê aplicar a cada um dos seus clientes em alta no seu plano de negócios", acrescenta-se.

A EPAL desembolsará um montante de 22 milhões de euros para exploração do sistema.

O total do capital social da nova empresa, totalmente realizado, é de 167,8 milhões de euros, com a EPAL a representar 59,38%.

Até 2012, os investimentos nesta região foram de 1.971 milhões de euros, enquanto até 2018 a previsão ascende a 2.398 milhões de euros.

O plano indica uma redução de 19% no número de colaboradores: em 2055 a estimativa era de 1.004 pessoas no modelo actual e no novo é de 811. Actualmente somam-se 884 funcionários.

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