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Banco de Portugal "atuou da forma certa, no momento certo"
Maria Luís Albuquerque afirmou esta segunda-feira, em entrevista à SIC, que o Governo não é o regulador responsável pelo caso BES mas sim o Banco de Portugal (BdP), sublinhando ainda que Carlos Costa, responsável máximo do banco central português, ?atuou da forma certa, no momento certo?. A ministra das Finanças esclareceu ainda que ?houve um conjunto de factos que foram deliberadamente ocultados e um conjunto de instruções que foram deliberadamente desobedecidas?.
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Economia Ministra das Finanças
“A relação que eu mantive com o governador do Banco de Portugal ao longo deste processo leva-me a crer que atuou da forma certa, no momento certo”, declarou Maria Luís Albuquerque em entrevista a José Gomes Ferreira, esta segunda-feira, na SIC.
O jornalista indagou a ministra das Finanças sobre o caráter tardio da intervenção do Banco de Portugal no caso Banco Espírito Santo (BES), ao que Albuquerque respondeu sublinhando que “houve um conjunto de factos que foram deliberadamente ocultados, um conjunto de instruções que foram deliberadamente desobedecidas que têm matéria de ilícito, com contornos que se irá demonstrar e que resultaram na situação grave que acabámos por encontrar”.
A responsável pela pasta das Finanças esclareceu ainda que o Banco de Portugal é o regulador que tem autoridade nesta matéria e que “as medidas que foram adotadas e postas em prática são da responsabilidade” do banco central português.
Gomes Ferreira fez ainda referência à comunicação tardia do Governo nesta matéria ao longo dos últimos dias, questionando se esta não seria uma maneira para fazer passar todo o “ónus para Carlos Costa”.“Naturalmente que não, nunca faríamos uma coisa dessas. Não se trata de distribuir ónus ou de procurar louros”, respondeu Maria Luís Albuquerque, sublinhando que a ideia é encontrar “uma solução que corra bem”.
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