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Consultora JLL espera "ano sólido" para o setor imobiliário em 2024

A consultora imobiliária JLL espera um "ano sólido" para o setor, em 2024, prevendo que os preços das casas, bem como as rendas dos escritórios, retalho e logística se mantenham face a 2023, não afastando algumas subidas.

Consultora JLL espera "ano sólido" para o setor imobiliário em 2024
Notícias ao Minuto

20:33 - 18/01/24 por Lusa

Economia Imobiliário

No seu estudo anual Market 360.º, hoje divulgado, a JLL considera que 2024 vai ser um "ano consistente a nível de ocupação, investimento e transações na generalidade dos segmentos imobiliários", como reflexo da melhoria das condições macroeconómicas devido à esperada descida das taxas de juro e da inflação.

"Esta resiliência do desempenho operacional do imobiliário em contexto de desequilíbrio entre oferta e procura, abre expectativas para a sustentação dos patamares de valor do mercado", refere a consultora em comunicado, acrescentando que espera que os preços de habitação, as rendas de imobiliário de escritórios, retalho e industrial e logística, bem como das diárias da hotelaria, mantenham os níveis de 2023, podendo até apresentar "uma evolução positiva em alguns segmentos".

Em 2023, o investimento em ativos comerciais ascendeu a 1.700 milhões de euros, valor que traduz uma quebra anual de 50%. Em quebra esteve também a ocupação de escritórios, que "comprimiu cerca de 60% em Lisboa". No Porto, a evolução foi também de queda, mas menos intensa.

Já o mercado habitacional deverá ter registado uma quebra de 20% no número de casas vendidos e de 12% no montante transacionado, com expectativa de 137.000 casas vendidas num valor estimado entre 27.000 milhões e 28.000 milhões de euros.

No segmento de industrial e logística, registou-se uma quebra de 10%, um desempenho que a JLL assinala ter sido condicionado pela escassez de oferta adequada aos requisitos da procura.

Citada no comunicado, Joana Fonseca, diretora de estratégia da JLL, refere que os setores mais afetados em 2023 "não deverão sofrer pressões adicionais" em 2024, ano marcado por eleições em vários países e também em Portugal, "fatores que trazem sempre incerteza adicional ao mercado".

"Prevê-se que o investimento comercial em 2024 termine em linha com 2023, mas que a ocupação de escritórios aumente pelo crescimento da área média dos negócios perspetivados para este ano e que o número de casas vendidas possa subir uma vez que o maior ajustamento do mercado parece ter já ocorrido", assinala Joana Fonseca.

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