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Trabalhadores da Silopor consideram insuficientes propostas de aumentos

Os trabalhadores da Silopor, empresa pública em liquidação, consideram que as propostas para aumentos salariais são insuficientes e irão reunir-se em plenário para debater uma possível greve, disse à Lusa Célia Lopes, do CESP.

Trabalhadores da Silopor consideram insuficientes propostas de aumentos
Notícias ao Minuto

19:49 - 16/01/24 por Lusa

Economia Silopor

Segundo a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que hoje esteve numa reunião com a Comissão Liquidatária da empresa de silos portuários, não houve "grande evolução", considerando as propostas do Governo e da empresa insuficientes.

Os trabalhadores vão, na próxima segunda-feira, reunir-se em plenário, para debater se avançam com uma greve, disse a dirigente sindical.

Segundo Célia Lopes, "o primeiro despacho autoriza a Silopor a negociar a revisão das tabelas salariais com incremento máximo na massa salarial de 5% e com uma outra regra, que é, no mínimo, cada um dos trabalhadores terá que ter 3%, ou seja, isto na prática, deixa um bolo de 2% para ser discutido com as estruturas sindicais".

A dirigente sindical apontou que "nestes 2% têm de ser acautelados, não apenas os 3% que a Comissão Liquidatária decidiu já atribuir", mas também "trabalho suplementar ou acréscimo por trabalho suplementar que possa vir a ser realizado", bem como as promoções automáticas.

Segundo Célia Lopes, "as promoções automáticas vão ser pagas pelos trabalhadores que vão ter aumento", porque "os 5% com taxa salarial têm de incluir as promoções automáticas" e este ano as promoções automáticas na Silopor são 32 num universo de 83 trabalhadores. Ou seja, destacou, "40% dos trabalhadores têm uma promoção automática" e "os outros vão deixar de ter aumento, ou vão ter 3%, o que nalguns salários, representa 27 euros", indicou, valor que considera "inaceitável".

Segundo Célia Lopes, neste momento há duas questões em cima da mesa, que passam pela terceira alteração ao acordo da empresa e por discutir clausulados, nomeadamente a progressão nas carreiras, além dos aumentos salariais.

"A Comissão Liquidatária informou-nos de que o Ministério apenas autorizou a rever tabelas salariais, não autorizando a rever o clausulado", lamentou.

"As tabelas salariais são muito insuficientes por aquilo que são as normas limitadoras do próprio Ministério e, além disso, temos um outro problema que é, não têm autorização para rever as carreiras, tal como os trabalhadores pretendem", indicou Célia Lopes.

"Nós vamos realizar o plenário de trabalhadores no dia 22 de janeiro [segunda-feira] e provavelmente irão decidir ir para a luta", referiu.

A Silopor, detida pelo Estado, está há vários anos em liquidação, mas, ressalvou a dirigente sindical, tem "resultados positivos" o que motivou a tutela a autorizar a empresa a abrir negociações com os trabalhadores.

Leia Também: Volt quer investir em salários, ferrovia, habitação e alimentação

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