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Inflação na China abranda em março para nível mais baixo em mais de 1 ano

O índice de preços no consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, subiu 0,7%, em termos homólogos, em março, o valor mais baixo em mais de um ano, segundo dados oficiais hoje divulgados.

Inflação na China abranda em março para nível mais baixo em mais de 1 ano
Notícias ao Minuto

06:59 - 11/04/23 por Lusa

Economia IPC

Em fevereiro, o indicador já se tinha fixado no valor mais baixo no espaço de um ano, ao crescer 1%, depois de ter subido 2,1%, no mês anterior. O crescimento homólogo em março foi inferior à previsão dos analistas, que apontaram que a inflação se iria fixar em 1%.

Dong Lijuan, analista do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) da China, atribuiu este valor à queda dos preços da gasolina e do gasóleo e, sobretudo, dos legumes frescos, cujo preço caiu 11,1%, em termos homólogos, e 7,2%, face a fevereiro, devido à sua maior disponibilidade no mercado, suscitada por questões sazonais.

"Em março, a produção (...) continuou a recuperar e o mercado consumidor esteve bem abastecido, então os preços caíram", apontou Dong.

Face a fevereiro, os preços ao consumidor caíram 0,3%. Os analistas não previam qualquer mudança.

Num relatório, a consultora britânica Capital Economics apontou que, embora continue a esperar "alguma pressão ascendente" sobre a inflação, nos próximos meses, o IPC deve ficar abaixo da meta de 3% que o Governo fixou para este ano: "A recuperação vai ser muito menor do que o registado noutras economias após terem relaxado as medidas de prevenção epidémica".

O GNE também publicou hoje o índice de preços ao produtor (PPI), que mede os preços industriais. Este indicador caiu 2,5%, em termos homólogos, o nível mais baixo em 33 meses. Esta descida foi 1,1% mais pronunciada do que a registada no mês anterior, mas, desta vez, ficou em linha com o que os especialistas esperavam.

Dong lembrou que o PPI apresenta uma tendência de queda em termos homólogos há vários meses, devido ao efeito base comparativo, após as fortes taxas de inflação experimentadas nos últimos meses de 2021 e nos primeiros meses de 2022.

De facto, e apesar da descida homóloga, este indicador manteve-se inalterado face ao mês anterior pela segunda vez consecutiva, algo que o analista do GNE atribuiu à "recuperação acelerada da economia nacional e à tendência de queda dos preços de algumas matérias-primas no mercado internacional".

Leia Também: Banco Mundial vai subir para 2% perspetiva de crescimento global

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