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BCE sobe taxas de juro em 50 pontos base e espera continuar a aumentá‑las

O Conselho do BCE decidiu hoje aumentar as três taxas de juro diretoras do BCE em 50 pontos base e diz que as taxas "ainda terão de aumentar de forma significativa a um ritmo constante".

BCE sobe taxas de juro em 50 pontos base e espera continuar a aumentá‑las
Notícias ao Minuto

13:15 - 15/12/22 por Beatriz Vasconcelos

Economia Zona Euro

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, esta quinta-feira, aumentar as taxas de juro em 50 pontos base, o que significa um abrandamento face aos últimos acréscimos. Além disso, acrescenta que estas ainda terão de aumentar "de forma significativa a um ritmo constante" para que sejam atingidos os objetivos relativamente à inflação. 

"O Conselho do BCE decidiu hoje aumentar as três taxas de juro diretoras do BCE em 50 pontos base e, com base na revisão em alta substancial das perspetivas quanto à inflação, espera continuar a aumentá‑las", pode ler-se no comunicado da instituição. 

A instituição adianta ainda que "as taxas de juro ainda terão de aumentar de forma significativa a um ritmo constante, no sentido de serem atingidos níveis que sejam suficientemente restritivos para assegurar um retorno atempado da inflação ao objetivo de 2% a médio prazo". 

"Manter as taxas de juro em níveis restritivos reduzirá, com o tempo, a inflação, ao refrear a procura, e protegerá também contra o risco de uma persistente deslocação, em sentido ascendente, das expectativas de inflação. As futuras decisões do Conselho do BCE sobre as taxas de juro diretoras continuarão a depender dos dados e a seguir uma abordagem reunião a reunião", diz o BCE. 

Com este aumento, explica a instituição, a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito serão aumentadas para, respetivamente, 2,50%, 2,75% e 2,00%, com efeitos a partir de 21 de dezembro de 2022.

Desde julho, o BCE tem seguido uma linha de ajustamento monetário sem precedentes, aumentando as suas taxas em dois pontos percentuais no total, para tentar conter a subida dos preços, impulsionada pelos custos da energia, que dispararam depois de ter começado a guerra na Ucrânia.

A inflação na zona euro recuou um pouco em novembro, para 10% contra 10,6% no mês anterior, graças a uma moderação dos preços da energia.

[Notícia atualizada às 13h24]

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