Trabalhadores da DHL Supply Chain voltam à greve em 26 de dezembro
A adesão à greve que os trabalhadores da DHL Supply Chain cumpriram esta quarta-feira rondou os 40%, disse à Lusa Ricardo Mendes do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, tendo sido decidida nova paralisação dia 26.
© Reuters
Economia DHL
Além da nova greve agendada para o próximo dia 26, os trabalhadores da DHL Supply Chain aprovaram hoje a realização de ações de luta a concretizar todos os meses até a empresa responder às suas reivindicações.
O objetivo, referiu à Lusa Ricardo Mendes, é levar a empresa a atualizar as carreiras e a fazer aumentos salariais em linha com os exigidos pelos trabalhadores quando em janeiro as empresas tiverem de atualizar o salário mínimo nacional.
Na origem da paralisação de hoje - que segundo aquele dirigente sindical teve uma adesão de 40% e levou à concentração de cerca de meia centena de pessoas frente à sede da empresa - está uma atualização salarial mínima de 100 euros para todos os trabalhadores e a valorização das carreiras.
"Estamos a falar de pessoas que ganham cerca de 15 a 20 euros acima do salário mínimo nacional, independente da antiguidade ou função" precisou Ricardo Mendes, referindo-se aos cerca de mil trabalhadores permanentes da empresa.
Para o dirigente sindical a empresa tem todas as condições para dar resposta às reivindicações dos trabalhadores e melhorar a proposta que colocou em cima da mesa, que foi considerada "muito insuficiente" e acabou por levar à marcação desta greve.
De acordo com a informação do CESP, a DHL Suplly Chain é a empresa responsável pela logística de empresas como a Sonae Fashion, Auchan, Wells, NOS Comunicações, Gato Preto ou EDP, entre outras.
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