Wall Street recebe estimulos de Biden com recordes do Dow Jones e S&P500
Wall Street fechou hoje em alta, no rescaldo da assinatura do plano de estímulos e apoios económicos pelo presidente Joe Biden, com recordes dos índices S&P500 e Dow Jones Industrial Average.
© Lusa
Economia Mercado
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones subiu 0,58%, para as 32.485,59 unidades, fixando um máximo histórico pela segunda sessão consecutiva, ao passo que o alargado S&P500 ganhou 1,04%, para as 3.939,34.
Já o tecnológico Nasdaq avançou 2,52%, para os 13.398,67 pontos.
O facto económico do dia foi a assinatura por Joe Biden da lei que consagra o pacote de apoios e estímulos económicos aprovado pelo Congresso, que ascende a 1,9 biliões (milhão de milhões) de dólares (1,6 biliões de euros).
"Estamos a entrar em um ambiente onde o crescimento vai ser maior do que o esperado", afirmou Charlie Ripley, principal estratega de investimento da Allianz Investment Management.
Aquela verba cobre o envio de cheques de 1.400 dólares aos norte-americanos com rendimentos mais baixos, o que os analistas consideram que vai fomentar o consumo e fazer cresce a procura.
Entre as outras linhas de apoio estão 350 mil milhões de dólares para estado e autarquias e 20 mil milhões para a campanha de vacinação contra o novo coronavirus.
O ambiente do mercado beneficiou também com a estabilização do mercado da dívida pública, com o rendimento das obrigações do Tesouro a 10 anos a situar-se nos 1,53% e a redução do medo com o aumento da inflação, que poderia resultar de um regresso à dita normalidade, o que já se prevê que seja algo temporário.
Da mesma forma, os investidores reagiram positivamente à divulgação da inscrição de 712 mil pessoas para o subsídio de desemprego na semana passada, abaixo do previsto pelos analistas.
Leia Também: Wall Street com aprovação de estímulos de Biden com recorde do Dow Jones
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com