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Gráfica de Benavente fecha portas e deixa 190 pessoas no desemprego

A gráfica Peres Soctip, de Benavente, já não está a funcionar desde sexta-feira. A administração decidiu fechar as portas e deixou 190 pessoas sem trabalho.

Gráfica de Benavente fecha portas e deixa 190 pessoas no desemprego
Notícias ao Minuto

20:11 - 23/10/12 por Lusa

Economia Encerramento

A gráfica Peres Soctip, com sede em Benavente, confirmou ter encerrado a sua actividade na sexta-feira, segundo um comunicado a que a agência Lusa teve acesso esta terça-feira. Esta decisão atira 190 pessoas para o desemprego.

A nota, assinada pelo presidente do conselho de administração, Sebastião Camões e Vasconcelos, esclarece que "depois de meio ano de busca infrutífera de apoios e soluções que permitissem a sua continuidade", a gráfica deliberou por unanimidade solicitar ao Tribunal de Benavente o pedido de insolvência da empresa e o "encerramento da sua actividade" a partir de sexta-feira, 19 de Outubro.

A notícia do fim da actividade foi adiantada à Lusa na segunda-feira pelo presidente da Câmara de Benavente. Segundo o comunicado do conselho de administração, a concentração industrial que a empresa levou a cabo em Setembro de 2008, "imediatamente antes desta fase particularmente violenta da crise económica em Portugal", bem como a "falta de sensibilidade e flexibilidade do sindicato financiador para atempadamente reestruturar o passivo" acabaram por ditar este desfecho.

"O encerramento desta empresa quase centenária põe fim, assim, a uma longa história de duas empresas que protagonizaram ao longo de muitas décadas um papel de relevo no panorama gráfico nacional", prossegue a nota. A situação "muito empobrece a indústria nacional, dadas as potencialidades e versatilidade que a Peres Soctip, Indústrias Gráficas, SA possuía", acrescenta o documento.

Na segunda-feira, o presidente da câmara, António José Ganhão (CDU), disse à Lusa que não esperava este desfecho. "É uma situação inesperada. Estamos perante uma situação profundamente lamentável, resultante da crise económica que o país atravessa, incluindo este sector. São quase 190 trabalhadores, 60 dos quais do concelho, que vão para o desemprego e a quem deixo a minha solidariedade", referiu.

António José Ganhão acrescentou que a gráfica Peres Soctip, situada no Porto Alto, Samora Correia, se dedicava à "feitura de jornais e de revistas" e atribuiu o fim da empresa à crise que os órgãos de comunicação social também atravessam, com o fim das publicações ou a diminuição nas tiragens.

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