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Ministro contesta "análises superficiais" aos atrasos no investimento

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, reconheceu hoje em Lisboa atrasos no investimento público, mas pediu que se vá além da superficialidade na análise dos seus motivos.

Ministro contesta "análises superficiais" aos atrasos no investimento
Notícias ao Minuto

19:30 - 28/11/19 por Lusa

Economia Infraestruturas

"Vamos convivendo regularmente com atrasos no investimento público, nas obras, e vamos também convivendo com a análise que a comunicação social, e bem, vai fazendo sobre esses atrasos. Nós precisamos é de ir para lá, e devemos ser exigentes nisso, para lá da análise superficial que vai sendo feita", disse hoje Pedro Nuno Santos na cerimónia de assinatura do contrato de serviço público entre a CP - Comboios de Portugal e o Estado.

O ministro afirmou que para minimizar os atrasos é preciso "perceber as razões dos mesmos e ir resolvendo, na medida do possível, o que é passível de ser resolvido".

"Nós temos problemas sérios em vários momentos do investimento público, que nenhuma ou quase nenhuma empresa privada tem", sublinhou, referindo depois que qualquer líder da IP - Infraestruturas de Portugal, CP, autarcas ou líderes de outras empresas públicas "estão aptos a gerir qualquer empresa privada" no mundo, dadas as dificuldades de gerir uma entidade pública.

Pedro Nuno Santos afirmou que "ninguém enfrenta as dificuldades, os bloqueios, os obstáculos, que estes homens e mulheres enfrentam" na gestão das empresas públicas, não pondo em causa as obrigações a que estão sujeitos.

"Nós não descartamos a importância destes instrumentos, temos todos é que estar conscientes, obviamente, que colocam constrangimentos no processo de investimento público que tem que ser considerado de cada vez que nós fazemos uma análise sobre estes atrasos", afirmou o ministro, referindo-se ao escrutínio das contas públicas ou ambiental.

Pedro Nuno Santos afirmou que "hoje em dia são poucos os investimentos que no quadro de uma avaliação de impacto ambiental não enfrentam providências cautelares", o que tem "consequência nos prazos".

O ministro recuou no tempo, dizendo também que "a crise económica teve consequências claras, fortes, firmes" no setor da construção civil.

Segundo o governante, o setor "não recuperou ainda a sua capacidade de resposta que tinha antes da crise".

"A destruição foi rápida, a recuperação é lenta. E nós hoje temos dificuldades logo na fase de projeto, com atrasos no projeto, com projetos sem a qualidade que a IP exige e tem que continuar a exigir, e portanto precisam de revisões regulares", completou Pedro Nuno Santos.

O ministro referiu ainda a "falta de mão de obra" e a obras que decorrerem "com muito menos trabalhadores que o que era necessário.

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