Bolsa de Lisboa segue Europa e cai pela segunda sessão consecutiva
A bolsa de Lisboa encerrou hoje em queda, pela segunda sessão consecutiva, com o índice PSI20 a baixar 0,36% para 5.274,43 pontos, acompanhando as descidas das bolsas europeias.
© iStock
Economia Bolsa de Lisboa
No final da sessão, 11 cotadas estavam em baixa, quatro em alta e três inalteradas. A Sonae SGPS liderou as descidas e caiu 1,23% para 0,93 euros, um dia após ter apresentado resultados.
O lucro da Sonae diminuiu 16,1% nos primeiros nove meses face a igual período de 2018, tendo alcançado 88 milhões de euros, indicou a empresa na quarta-feira, após o encerramento do mercado.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae adiantou que o resultado líquido do terceiro trimestre mais do que duplicou para 50 milhões de euros. Em igual período do ano passado, o lucro foi de 24 milhões.
Nas maiores descidas, a EDP Renováveis baixou 1,17% euros para 10,12 euros, a Jerónimo Martins cedeu 1,16% para 14,98 euros e a Ibersol recuou 0,80% para 7,48 euros.
Com descidas mais baixas ficaram os CTT (3,13 euros), a Sonae Capital (0,81 euros), a EDP (3,70 euros), a Mota-Engil (2,06 euros), a Navigator (3,56 euros), a NOS (5,28 euros) e a Altri (5,95 euros).
Nas subidas, a Pharol somou 5,20% para 0,11 euros, a Ramada Investimentos avançou 0,97% para 6,26 euros, a Galp aumentou 0,40% para 15,12 euros e a Semapa registou uma valorização de 0,14% para 14,06 euros.
As três cotadas inalteradas foram o BCP (0,21 euros), a Corticeira Amorim (10,08 euros) e a REN (2,78 euros).
No resto da Europa, Londres perdeu 0,80%, Frankfurt 0,38%, Madrid 0,23% e Paris caiu 0,10%, com os mercados penalizados de novo pela incerteza nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos.
A China avisou hoje os Estados Unidos que suspender parte das taxas alfandegárias adicionais sobre bens chineses é uma "condição importante" para um acordo preliminar que permita avançar com as negociações para pôr fim à guerra comercial.
Esta advertência foi feita depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter declarado na sexta-feira que não foi acordada com a China uma retirada gradual das taxas alfandegárias, ao contrário do que Pequim tinha indicado.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com