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APED lamenta: Negociações não foram"suficientes" para cancelar greve

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) lamentou hoje que as negociações entre patrões e sindicatos "não tenham sido suficientes" para cancelar a greve dos motoristas e disse que não se devem verificar perturbações no fornecimento de produtos.

APED lamenta: Negociações não foram"suficientes" para cancelar greve
Notícias ao Minuto

21:12 - 10/08/19 por Lusa

Economia Greve de motoristas

"A APED lamenta que as negociações entre as partes não tenham sido suficientes para desconvocar a greve", afirmou o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, em resposta à Lusa.

Por outro lado, os distribuidores defenderam ainda que "o cumprimento dos serviços mínimos será fundamental para minimizar os possíveis impactos".

Gonçalo Lobo Xavier referiu ainda que os associados da APED se têm vindo a preparar, nas últimas semanas, "com ações de logística, que possibilitem dar resposta aos pedidos da população".

Adicionalmente, a associação espera que os serviços mínimos decretados sejam cumpridos "de forma ordeira, segura e tranquila", uma vez que estes deverão "possibilitar evitar perturbações no fornecimento atempado de produtos e bens a todo o país".

O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) e o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) decidiram hoje manter a greve com início na segunda-feira, por tempo indeterminado, após a realização de um plenário conjunto.

"A greve é para avançar, por tempo indeterminado", afirmou aos jornalistas o presidente do SIMM, Jorge Cordeiro, após o encontro conjunto das duas estruturas sindicais, realizado hoje à tarde em Aveiras de Cima, no distrito de Lisboa.

O SIMM já tinha anunciado que mantinha a greve, após um plenário realizado hoje de manhã em Leiria.

Portugal está, a partir de hoje e até às 23:59 de 21 de agosto, em situação de crise energética, decretada pelo Governo devido à greve de motoristas.

À greve convocada pelo SNMMP e pelo SIMM associou-se o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

Os motoristas reivindicam que a associação patronal Antram cumpra o acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

O Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100%, racionou os abastecimentos de combustíveis e declarou crise energética até às 23:59 de 21 de agosto, o que implica "medidas excecionais" para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.

Num parecer solicitado pelo Governo, o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) considera que o executivo "tem direito a fixar serviços mínimos indispensáveis" para satisfazer "necessidades sociais impreteríveis".

Entende o Conselho Consultivo da PGR que "a requisição civil só deverá ser utilizada, excecionalmente, em situações em que o incumprimento ou o cumprimento defeituoso dos serviços mínimos sejam causadores de graves perturbações da vida social".

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