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Greve dos mestres da Soflusa paralisa transporte fluvial no Barreiro

A greve dos mestres da Soflusa, pelo cumprimento da valorização salarial, regista hoje uma adesão de 100%, levando à paralisação do transporte fluvial entre o Barreiro e Lisboa, informou fonte sindical.

Greve dos mestres da Soflusa paralisa transporte fluvial no Barreiro
Notícias ao Minuto

09:40 - 08/07/19 por Lusa

Economia Greve

Os 18 mestres que se encontram no ativo (outros seis estão de baixa), aderiram hoje na totalidade ao primeiro dia de greve, que se estende até quarta-feira, pelo cumprimento do acordo estabelecido em 31 de maio, adiantou à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante (STFCMM).

A adesão de 100% também foi confirmada numa nota escrita da empresa, enviada à Lusa, que frisou que "hoje serão prejudicados 32.000 passageiros que utilizam diariamente a ligação fluvial" entre o Barreiro e Lisboa.

Segundo um comunicado na sua página, os serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral para os três dias de greve apenas incluem quatro carreiras (00:30 e 05:05 no Barreiro, no distrito de Setúbal, e 01:00 e 05:30, no Terreiro do Paço, em Lisboa).

"Desde 05:50 já saíram cerca de 12 autocarros com destino ao Terminal Fluvial do Seixal, a fim de ser utilizada esta alternativa de mobilidade", informou a Soflusa.

Apesar desta situação, Carlos Costa, que se encontrava no terminal do Barreiro, afirmou que o ambiente mantém-se "calmo".

"Não há passageiros nenhuns, vem um ou outro para saber se há alguma ligação", explicou.

Em causa está o acordo estabelecido em 31 de maio com a administração, de aumento do prémio de chefia, em cerca de 60 euros, que os mestres dizem ter sido "suspenso", exigindo o seu cumprimento.

Apesar de a Soflusa ter garantido, em 21 de junho, que irá dar "total cumprimento" ao acordo estabelecido, o STFCMM afirmou que não se está a registar uma "evolução significativa" nas negociações.

No sábado, os mestres iniciaram também uma greve ao trabalho extraordinário, que se estende até 31 de dezembro, o que causou a supressão de oito carreiras e cancelamento de outras 16, no domingo.

Segundo a empresa, "a regularidade do serviço só pode ser assegurada com recurso à prestação de trabalho suplementar pelos mestres".

Por este motivo, na sexta-feira à noite, a Soflusa ativou um plano de contingência para assegurar o transporte dos passageiros da ligação fluvial, entre o Barreiro e Lisboa, de forma alternativa, explicando que a última ligação ocorreu às 23:30 devido à falta de mestres.

Este plano consiste na realização de carreiras extra entre o Cais de Sodré e o Seixal, às 00:15, 01:15 e 02:15, sendo depois efetuada a ligação entre o terminal do Seixal e o terminal do Barreiro através de táxi.

Para quinta-feira está marcada uma reunião entre a administração e o STFCMM.

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