"Economia portuguesa tem hoje bases sólidas para continuar a crescer"
O Ministério de Mário Centeno considera que existem "bases sólidas" para que a economia portuguesa continue a crescer acima da zona euro.
© Reuters
Economia Finanças
Em reação aos números do PIB divulgados, esta quarta-feira, pelo INE e que deram conta de uma aceleração do crescimento da economia nos primeiros três meses do ano, o Ministério das Finanças considera que a economia portuguesa tem bases sólidas para manter os progressos.
Num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, o gabinete de Mário Centeno destaca ainda alguns dos "pilares sólidos", que são uma garantia para o futuro, tais como o investimento dos últimos anos, a estabilização da banca, o reequilíbrio das contas externas e os progressos na consolidação orçamental.
A tutela salienta ainda a convergência do crescimento económico português com o da Europa, "trajetória essa que perdura já há mais de dois anos".
Uma vez que a economia portuguesa está a crescer com base na procura interna, o Ministério salienta o contributo do investimento para este facto:
"A aceleração do investimento no primeiro trimestre é o principal destaque da aceleração da economia. Este maior crescimento reflete-se no aumento das importações, onde se destaca o crescimento expressivo da importação de bens de investimento, como é o caso de máquinas e outros bens de capital, material de transporte e produtos transformados destinados à indústria", pode ler-se.
Sobre o abrandamento das exportações, que funciona como um 'travão' ao crescimento, o Ministério justifica que resulta do "aumento da incerteza geopolítica e das tensões comerciais globais, que tem impactado em especial as maiores economias da Europa".
A economia portuguesa começou o ano a acelerar, em resultado do aumento da procura interna. Os dados divulgados, esta quarta-feira, pelo INE revelam que o crescimento do produto interno bruto (PIB) foi de 1,8%, o que significa uma aceleração face ao trimestre anterior. O valor, saliente-se, superou também as expectativas dos economistas.
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