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Sindicatos lamentam faseamento de progressões até 2020

Os sindicatos da Administração Pública lamentaram hoje que Governo tenha faltado aos compromissos ao propor que as progressões dos funcionários públicos decorram de forma faseada até 2020, embora o STE reconheça avanços.

Sindicatos lamentam faseamento de progressões até 2020
Notícias ao Minuto

11:37 - 04/10/18 por Lusa

Economia OE2019

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) lamentou que o Governo tenha faltado ao compromisso de "regresso à normalidade" ao propor que as progressões dos funcionários públicos decorram de forma faseada até 2020.

"O Governo prometeu o regresso à normalidade, mas isto não é um regresso à normalidade", disse à agência Lusa José Abraão, ameaçando com greve caso a proposta vá para a frente.

O executivo quer pagar as progressões dos funcionários públicos de forma faseada, adiando para 2020 o acréscimo salarial dos funcionários públicos que vão progredir na carreira em 2019, segundo o anteprojeto de diploma a que a Lusa teve acesso.

O documento foi enviado aos sindicatos e será discutido hoje à tarde no Ministério das Finanças, numa reunião entre sindicatos e o Governo, e arrasta, assim, por dois anos o pagamento integral das progressões dos funcionários públicos.

"Um dia de greve será pouco para manifestar o nosso descontentamento caso a proposta avance", adiantou José Abraão.

Já o Sindicato dos Quadros Técnicos STE/Frente Sindical optou por destacar positivamente o reconhecimento por parte do Governo "de que aos trabalhadores da Administração Pública é devida uma recuperação, ainda que gradual, dos direitos que lhes foram retirados, sobretudo no período da 'troika'".

Da Frente Comum, Ana Avoila lamentou "que esteja a tornar-se regra o pagamento de direitos de forma faseada" e estranhou a ausência de propostas para discutir com os sindicatos o aumento dos salários dos funcionários públicos.

"É uma mão cheia de nada", comentou à Lusa Ana Avoila.

Segundo a proposta, que o Governo pretende incluir no Orçamento do Estado (OE) de 2019, o objetivo é que "o pagamento dos acréscimos remuneratórios a que o trabalhador tenha direito", resultante de alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório, progressões e mudanças de nível ou escalão, "quando se reportem a direitos adquiridos em 2018", é faseado 50% até abril, 75% em 01 de maio e 100% em 01 de dezembro.

Para quem seja promovido a partir de janeiro de 2019, o executivo propõe que os trabalhadores comecem por receber 25% do acréscimo remuneratório no início do ano e 50% em 01 de setembro.

Em 2020, estes trabalhadores passam a receber 75% do acréscimo remuneratório em 01 de maio para, em 01 de dezembro, chegar aos 100%.

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