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"Onde anda o Ministério Público? Onde anda a PJ?"

Despromovido depois de arbitrar a final da Taça de Portugal, Marco Ferreira, nas redes sociais, continua a questionar as decisões do Conselho de Arbitragem da Federação.

"Onde anda o Ministério Público? Onde anda a PJ?"
Notícias ao Minuto

10:36 - 20/07/15 por Notícias Ao Minuto

Desporto Marco Ferreira

Marco Ferreira arrumou o apito há uma semana, isto depois de ter sido despromovido à segunda categoria. No Facebook, o antigo árbitro criticou de forma bastante dura a tomada de posições do Conselho de Arbitragem, sobretudo pelas nomeações e critérios de promoção dos profissionais que enquadra.

O antigo juiz de jogo questiona-se ainda sobre o porque de nenhuma entidade estar a investigar o que se está a passar na Federação, sobretudo no que toca a árbitros.

“Fazem regulamentos que não premeiam a qualidade mas sim as datas de nascimento, como é possível os conselhos regionais indicarem árbitros pelas idades e não pela qualidade, acontece que muitos árbitros indicados ficam nos últimos lugares nas suas Associações e por serem os únicos dentro dos limites de idade impostos pelo regulamento são "obrigados" a serem indicados. Isto é premiar a QUALIDADE??”, questiona Ferreira na sua conta do Facebook, 'atirando' depois à forma de formação dos árbitros portugueses.

“Gastam mundos e fundos numa academia que só serve para continuar a aparecer como o "melhor" perante árbitros jovens onde o medo impera e são obrigados a idolatrar quem continua a destruir a arbitragem”, questiona-se, fazendo depois um ataque à forma como se 'cumprem' os regulamentos.

“Fazem regulamentos para serem cumpridos e quando interessa alteram a meio da época para poderem ajustar aos interesses dos iluminados? Vejam o exemplo dos novos internacionais (sem colocar em causa capacidades ou as pessoas em questão), contra o regulamento foram indicados para a FIFA, já sabíamos que esses árbitros por muito que estivessem mal durante a época nunca iriam descer porque foram os primeiros árbitros fruto da academia, por isso foram para internacionais e têm garantido a sua permanência enquanto estas pessoas continuarem, em sentido contrário também sabíamos que um lugar da descida já estava garantido, ou não fosse alguém com a coragem de lutar pelos seus direitos e terem sido obrigados a aceitá-lo no quadro C1, enfrentou o poder e a incompetência e foi "condenado à nascença" à descida”, explanou.

“O regulamento obriga aos árbitros a aceitar o profissionalismo para poderem subir à Liga, como podem fazer essa imposição para depois não haver nenhuma proteção e poderem descer, vejam o meu exemplo, tenham vergonha e não obriguem as pessoas a abdicar da vida pessoal e das suas profissões se não tiverem condições de cumprir o que prometem, estão a provocar desemprego com o cunho do Conselho de Arbitragem e da Federação Portuguesa de Futebol. Onde anda o ministério público?? Onde anda a PJ? Onde anda o Governo ou não fosse a FPF uma instituição de utilidade publica... Bem hajam...", conclui.

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