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Centro de Arqueologia Náutica e Subaquática muda-se para Xabregas

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, afirmou hoje, no parlamento, em Lisboa, que está previsto o início da mudança do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS) para Xabregas em outubro deste ano.

Centro de Arqueologia Náutica e Subaquática muda-se para Xabregas
Notícias ao Minuto

13:43 - 18/04/18 por Lusa

Cultura Lisboa

O ministro da Cultura falava aos deputados da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, na qual está a ser ouvido no quadro de uma audição regimental, para apreciação da política geral do Ministério da Cultura.

"Estamos prestes a iniciar a construção, em Xabregas, daquela que será, enfim, a sede definitiva do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática. Uma justa aspiração do setor, que conta pelo menos com uma década", recordou, falando sobre questões do património.

"Já foi assinado o contrato com o empreiteiro, e a obra, orçada em cerca de 900 mil euros, deverá durar seis meses. Prevemos que a mudança do Mercado Abastecedor da Região de Lisboa [MARL] para o novo espaço possa assim iniciar-se em outubro próximo", avançou o ministro.

Em janeiro, no parlamento, o ministro da Cultura tinha afirmado que se tinha iniciado o processo de transferência do CNANS para Xabregas, em Loures, para o armazém da antiga fábrica de tabaco, na zona oriental da capital.

O concurso público para a realização das obras em Xabregas foi publicado em Diário da República no dia 17 de janeiro, com um orçamento de 970 mil euros (valor sem IVA), e tinha como previsão que o processo de adaptação do espaço e a transferência das 14 mil peças arqueológicas estivesse concluído este ano.

Na altura, o ministro disse ainda que, do MARL, foram já retirados arquivos mortos, que já foi adquirido equipamento para o centro arqueológico e que as peças arqueológicas depositadas no MARL não estavam ameaçadas com obras e com a presença de andaimes no local.

Sobre o futuro em Xabregas, Castro Mendes disse que quer reforçar em 2019 a equipa do CNANS com mais dois trabalhadores, que se juntam aos atuais dois arqueólogos e um conservador.

A tutela tenciona transformar o CNANS num "centro de investigação" em torno do património arqueológico subaquático e náutico, em parceria, por exemplo, com os ministérios do Mar e da Ciência, e com a Universidade Nova de Lisboa.

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