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Festivaleiros começam a chegar a Sines

Os primeiros festivaleiros começaram hoje a chegar à cidade alentejana de Sines, para mais uma edição do Festival Músicas do Mundo (FMM), sem pressas e num ambiente de descontração.

Festivaleiros começam a chegar a Sines
Notícias ao Minuto

20:12 - 18/07/13 por Lusa

Cultura Músicas do Mundo

O recinto do Castelo compôs-se para assistir ao concerto inaugural da 15.ª edição do FMM, protagonizado pelo guitarrista Custódio Castelo.

Pelo terreno de gravilha, salpicado por uma combinação de ervas aromáticas, espraiavam-se famílias, casais e grupos de amigos, portugueses e estrangeiros, com ou sem animais, enquanto a gente mais madura aproveitava a bancada lateral para um maior conforto.

As irmãs portuenses Sofia e Alexandra Medina, de 22 e 16 anos, já são clientes assíduas do FMM, onde abancam há cinco edições consecutivas.

O que lhes agrada mais no festival é “a qualidade do cartaz”, mas também “a convivência” com os outros festivaleiros e “o ambiente” na cidade. “Somos sempre muito bem recebidos”, elogiam.

A mais nova começou a ir pela mão da mais velha e agora não falta, reconhecendo que os seus amigos não gostam de músicas do mundo, “nem conhecem” o FMM.

“Uma pessoa pode vir sem conhecer o que é que vai tocar que vai ser sempre surpreendida, vai sempre aquém das expectativas”, realçam.

José Carvalho, lisboeta de 59 anos, já não voltava ao FMM há uns anos, mas desta vez conjugou as férias e veio “à descoberta” de “novas músicas do mundo”. “A maioria dos grupos eu nem conheço, só conheço os Gaiteiros [de Lisboa]”, reconhece.

A meio da tarde, o movimento no parque de campismo ainda não era muito, à razão de dez por hora, segundo disse à Lusa um segurança da portaria, que, comparando com o primeiro dia do festival do ano passado, concluiu que “o ritmo está mais lento”.

Os algarvios Ana Duarte, 25 anos, e Pedro Brito, 31, chegavam com as compras para o jantar que fariam no parque, antes de rumarem ao Castelo.

Não voltam desde a primeira edição do FMM e ambos sentem que a feira de artesanato “desapareceu um bocadinho”, ao mesmo tempo que lamentam que também Sines “aproveite o tempo de eleições” autárquicas para deitar mãos às obras.

Em torno do Castelo e na avenida marginal, onde está montado um palco que acolherá alguns dos concertos mais tardios, proliferam gruas e buracos.

Ana e Pedro fogem de festivais “comerciais” e buscam o “cartaz muito bom”, com “uma grande diversidade de continentes”, elogiando também o preço “barato e acessível” dos bilhetes para os 43 espetáculos que se realizam entre hoje e dia 27.

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