Regresso de Lars von Trier a Cannes marcado pela polémica
Espetadores abandonaram visionamento do seu novo filme revoltados. Considerado "pretensioso" e "patético".
© Getty Images
Cultura Festival de Cinema
A edição deste ano do Festival de Cinema de Cannes ficou marcada pelo regresso do realizador Lars von Trier. Von Trier levou ao festival o seu novo filme, ‘The Jack That House Built’. O filme conta a estória de um psicopata que mata mulheres e crianças de formas bastante violentas.
Mas dezenas de espetadores não quiseram esperar pelo fim do visionamento do filme e saíram mais cedo, como refere a BBC. Vários jornalistas e críticos de cinemas não foram brandos na sua análise ao mais recente filme do polémico realizador.
Roger Friedman disse tratar-se de um “filme vil” e que “não deveria ter sido feito”. O site The Oscar Predictor considerou o filme “nojento, pretensioso, torturante e patético”.
Just left Lars Von Trier's The House that Jack Built.Gross. Pretentious. Vomitive. Torturous. Pathetic. #Cannes2018
— The Oscar Predictor (@OscarPredictor) May 14, 2018
Já o Hollywood Reporter afirma que o filme é “uma massagem auto-erótica ao ego...frequentemente tão oco como é perturbador”.
O filme é visto como uma resposta de Lars von Trier “ao clima atual de ajuste de contas relativamente à igualdade de géneros” e ao assédio sexual.
Entre as cenas que chocaram os espetadores, está uma onde a personagem interpretada por Matt Dillon onde embalsama uma das suas vítimas e outra quando mutila a sua namorada e lhe diz ‘Porque é a culpa é sempre do homem’.
O dinamarquês foi banido de Cannes durante sete anos depois de dizer na conferência de imprensa de apresentação do filme ‘Melancholia’ ao dizer que “simpatizava” com Hitler. Mais tarde, assumiu que tinha sido uma piada.
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