Meteorologia

  • 18 MAIO 2024
Tempo
14º
MIN 13º MÁX 20º

Pedro Pinto fala de candidatura autárquica na Assembleia

O deputado Pedro Pinto, candidato à Câmara de Sintra, falou hoje na Assembleia da República sobre a sua candidatura autárquica e os seus projetos, como uma Feira Popular em Meleças, perante o protesto de PCP, BE e PEV.

Pedro Pinto fala de candidatura autárquica na Assembleia
Notícias ao Minuto

19:16 - 16/09/13 por Lusa

Política Deputados

Pedro Pinto interveio no período de declarações políticas, no plenário da Assembleia da República, tendo no período final da intervenção dedicado algum tempo a falar sobre Sintra.

"Como candidato à segunda maior Câmara do país, Sintra, considero que é necessário repensar todo o relacionamento entre o Governo central e o governo autárquico, redefinindo áreas de intervenção e eliminando duplicações que atrasam os municípios e o país", afirmou Pedro Pinto.

O deputado e candidato falou da aposta no turismo que preconiza para aquele concelho, que, disse, passa pelo "lançamento da Feira Popular, em Meleças, pelo aproveitamento da base área número um para voos ´low cost' ou pela reabilitação do edificado antigo, se necessário coercivamente".

O líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, lembrou que houve um "acordo entre os grupos parlamentares" para que os trabalhos da Assembleia da República "não ficassem reféns" da campanha autárquica e perante a "tentativa de comício" de Pedro Pinto anunciou que, em protesto, os bloquistas não iriam colocar questões.

Pelo PCP, o deputado Paulo Sá disse que, por momentos, pensou estar num comício em Sintra, e que a Pedro Pinto "só faltou distribuir queijadas pelos deputados".

Heloísa Apolónia interrogou-se se a intervenção de Pedro Pinto se trataria de "um ensaio para um comício logo à noite em Sintra" e, nesse caso, aconselhou o deputado/candidato a "esconder a primeira parte do discurso", em que falava do país "bem diferente" que a ´troika' irá encontrar nas oitava e nona avaliações.

Pedro Pinto referiu-se a um "novo ciclo" e que recentes "indicadores positivos" têm de "servir de incentivo para se prosseguir e reforçar as medidas da chamada reforma do Estado".

"E temos que o fazer para proteger o Estado social e para poder apoiar os que mais precisam", disse.

Pedro Pinto argumentou que é por uma "necessidade de justiça" que o Governo não deixará de "cortar as pensões mais altas, corrigindo desequilíbrios intoleráveis", uma "herança" deixada por "gerações de políticos sem coragem".

O deputado defendeu ainda o diploma para a "convergência entre o regime da Caixa Geral de Aposentações e a Segurança Social", que implica cortes até 10% nas pensões da Função Pública.

O deputado socialista Miguel Freitas convergiu em que a ?troika' encontrará nesta avaliação um "país diferente" do que aquele que pediu ajuda externa em 2011, mas por maus motivos, "um pais com uma economia anémica, que não cresce, que tem um Governo que continua a ter uma política da austeridade pela austeridade".

O deputado comunista Paulo Sá acusou Pedro Pinto de manipular dados estatísticos, isolando-os, contrapondo que 2013 será o terceiro ano consecutivo de recessão e que no final do ano o Produto Interno Bruto (PIB) terá regressado ao nível 2000.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório