"Não me surpreende que Isaltino destile ódio contra mim"
Luís Marques Mendes reagiu, este sábado, às acusações que lhe são feitas no livro ‘A minha prisão' da autoria de Isaltino Morais.
© D.R.
País Reação
Na próxima sexta-feira é lançado o livro ‘A minha prisão’ da autoria de Isaltino Morais. Na obra, o ex-autarca de Oeiras acusa Marques Mendes de ser um “caso de ingratidão típico”, revelando ter-se sentido traído pelo comentador que tinha como amigo.
Confrontado com esta questão, Luís Marques Mendes confessou, no Jornal da Noite da SIC, não se sentir surpreendido com as acusações.
“Há dez anos, quando era líder do PSD, fui eu que retirei Isaltino das listas. Não me surpreende que destile algum ódio contra mim e queira tentar vingar-se das minhas posições”, explicou, desvalorizando a questão.
Ainda assim, o comentador assegurou que não está arrependido e “se voltasse atrás faria a mesma coisa”. Porquê? Porque a “política tem que ter estatuto de seriedade e credibilidade”.
“A política é para gente séria e credível. Modéstia à parte, se todos os responsáveis políticos tomassem as decisões que eu tive de tomar, a política estava mais limpinha”, afirmou, dizendo que se assim fosse “as pessoas acreditavam mais nos políticos e nos partidos e não teriam tanta descrença na nossa democracia”.
Já nos instantes finais do seu comentário, Marques Mendes defendeu que a “política não pode ser só a arte de ganhar por ganhar, do poder a qualquer preço”.
“Às vezes é preferível perder com honra do que ganhar sem glória e às vezes é preferível perder uma eleição para afirmar uma linha política de ética, seriedade e convicção”, terminou.
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