Transplantados percorrem 400 km para aceder a medicação
A falta de acordo com os hospitais distritais para que estes acompanhem os doentes transplantados, assumindo os custos com os medicamentos e tratamentos, tem levado muitos doentes a percorrer entre 400 a 500 quilómetros para conseguirem levantar os medicamentos, conta o Jornal de Notícias (JN). A vitalidade dos órgãos, na iminência da suspensão do tratamento, pode causar sérios problemas ao transplantado.
© Reuters
País Saúde
São centenas de quilómetros percorridos mensalmente para aceder a medicamentos. Esta condição dos doentes transplantados tem preocupado a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), uma vez que o acesso ao medicamento está a ser negado.
Segundo a edição deste sábado do Jornal de Notícias (JN), existem doentes transplantados que necessitam percorrer entre 400 a 500 quilómetros para terem acesso aos medicamentos. Em causa, está a falta de acordo com os hospitais distritais para que acompanhem estes doentes e assegurem não só o tratamento como também o acesso aos fármacos.
Ao Jornal de Notícias, o presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), Fernando Macário, dá a conhecer casos em que doentes do Algarve têm que de deslocar ao Porto ou a Coimbra para levantarem os medicamentos.
Esta situação torna-se preocupante pois os custos das viagens podem levar a que alguns doentes tentem fazer render o medicamento ou cheguem mesmo a suspender o tratamento, colocando em causa a vitalidade do órgão, que pode acabar por falecer.
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