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Dançarinas de Beyoncé alertaram para caso. Autópsia revela excessos

Há mais uma morte às mãos da polícia norte-americana a suscitar debate. As imagens podem ferir a susceptibilidade de alguns leitores.

Notícias ao Minuto

17:39 - 12/02/16 por Pedro Filipe Pina

Mundo São Francisco

O caso aconteceu em dezembro do ano passado mas voltou a ter destaque mediático após o Super Bowl – a grande final da liga de futebol americano no último domingo, em São Francisco, na Califórnia. Entretanto, a autópsia a Mario Woods revela excessos, tanto da parte de Mario como das autoridades.

Mario Woods estaria sob o efeito de vários estupefacientes. A autópsia agora conhecida confirma que este homem de 26 anos, abatido pela polícia de São Francisco a 2 de dezembro, tinha no sistema marijuana, antidepressivos e meta-anfetaminas. Mas confirmou também que o seu corpo tinha 20 feridas de balas.

As imagens da morte de Mario Woods já vieram a público e mostram que o homem tinha uma faca na mão. A polícia dá ordem para que largasse a arma, mas Mario ignora e, de passo lento e cambaleante, tenta afastar-se dos agentes. Vários tiros são ouvidos. Foram 20 tiros no total, entre os quais dois na cabeça e seis nas costas.

O caso de Mario Woods ganhou destaque depois de algumas dançarinas que atuaram com Beyoncé no intervalo do Super Bowl terem mostrado cartazes, após a atuação, alusivos a este caso.

Numa altura em que a polícia norte-americana continua a ser acusada de excesso de força, após vários casos de abuso, um pouco por todo o país, terem vindo a ser revelados nos anos mais recentes, as imagens da morte de Mario voltam a colocar a atuação dos agentes sob críticas.

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