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Queda do sentimento económico na Europa é preocupante

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Jyrki Katainen, admitiu hoje que a queda no indicador de sentimento económico registada em agosto na Europa é motivo de preocupação, já que sem confiança não haverá o indispensável aumento do investimento.

Queda do sentimento económico na Europa é preocupante
Notícias ao Minuto

11:53 - 28/08/14 por Lusa

Mundo Bruxelas

De acordo com os dados hoje divulgados pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, o indicador de sentimento económico registou em agosto os valores mais baixos do ano tanto na zona euro, onde desceu 1,5 pontos, para 100,6, como no conjunto da União Europeia, onde recuou 1,2 pontos, para 104,6.

Segundo Katainen -- que sucedeu a Olli Rehn como comissário dos Assuntos Económicos -, o recuo da confiança, sobretudo entre os consumidores e na indústria, "não é uma surpresa, face aos números dececionantes de crescimento no segundo trimestre (do ano) e às tensões geopolíticas que marcaram este verão", mas não deixam de constituir "uma fonte de preocupação".

"Sem confiança, não assistiremos à recuperação do investimento de que necessitamos para uma retoma mais robusta no crescimento e no emprego", afirmou, acrescentando que há, por isso, "uma necessidade urgente de usar todas as ferramentas disponíveis para apoiar o crescimento e promover o investimento".

Neste contexto, o comissário europeu reiterou a necessidade de os Estados-membros assegurarem que as políticas orçamentais, e designadamente a despesa pública, sejam dirigidas a um crescimento sustentado, ainda que mantendo a estabilidade das finanças públicas, um tema que quer ver discutido na próxima reunião de ministros das Finanças da UE, a ter lugar em Milão, Itália, dentro de duas semanas.

De acordo com os dados hoje divulgados pela Comissão Europeia, após cinco meses praticamente inalterado, o sentimento económico entre os 18 países que partilham o euro desceu para os níveis de dezembro de 2013, o mesmo sucedendo no conjunto da UE, enquanto em Portugal recuou de forma ainda mais acentuada (após cinco meses consecutivos a melhorar), caindo 1,9 pontos.

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