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Razão Áurea, a divina proporção presente em tudo

A Razão Áurea emerge da razão entre dois números consecutivos da sequência de Fibonacci à medida que se consideram números maiores desta mesma sequência, explicou ao Notícias Ao Minuto Marinho Lopes, criador do blogue 'Sophia of Nature'. Esta fórmula vai além das matemáticas e tem sido descoberta nos mais ínfimos objetos e situações. O site Memolition recolheu imagens de alguns exemplos em que a Razão de Áurea está presente.

Notícias ao Minuto

12:50 - 18/07/14 por Notícias Ao Minuto

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Primeiro, uma pequena lição de Matemática: "A Razão Áurea está relacionada com o rectângulo de ouro, um rectângulo que tem lados tais que a remoção de um quadrado do seu interior dá origem a um novo rectângulo de ouro, cuja razão entre os lados é a Razão Áurea”, explicou ao Notícias Ao Minuto Marinho Lopes.

A razão entre dois números consecutivos da sequência de Fibonacci tende para a razão de ouro, à medida que se consideram números maiores da sequência. A sequência de Fibonacci, por seu turno, “começa com os números 0 e 1, sendo que todos os números seguintes se obtém através da soma dos dois anteriores”, ou seja: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, e por aí adiante.

A proporção áurea ou número de ouro ou até mesmo número áureo é uma constante real algébrica ‘irracional’ (por vezes chamada 'harmónica') denotada por e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618 [(1+raiz quadrada(5))/2].

Este número de pode ser encontrado na proporção de determinadas conchas e em inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento da Razão Áurea. Propositadamente ou não, esta sequência está presente em quase tudo. Ora vejamos.

O número de pétalas de uma flor não varia muito entre as três, cinco, oito, 13, 21. O rosto humano é outro exemplo da presença do ‘número de ouro’ por natureza, se bem que Marinho Lopes refere que existem "razões aproximadas, mas na verdade existe uma grande variância entre indivíduos e não está provado que a média tende para o número de ouro".

Contudo, esta pseudo-razão de áurea nos humanos poderia ser encontrada na boca e no nariz, por exemplo, embora esta teoria não seja aceite pelos cientistas e seja considerada uma "wishful thinking", refere o criador do blogue'Sophia of Nature'.

Os padrões em espiral são dos melhores exemplos para uma Razão de Áurea 'acidental'. Este padrão numérico é também frequente em arte, se bem que a sua presença não é propositada.

[Notícia atualizada no dia 19 com explicações de Marinho Lopes]

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