Axel Springer explica desistência da 'corrida' ao Financial Times
A Axel Springer diz que teria "gostado muito" de comprar o grupo Financial Times, mas os 1,2 mil milhões de euros (1,3 mil milhões de dólares) oferecidos pela Nikkei são um valor muito elevado.
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Economia Estados Unidos
O FT teria "encaixado muito bem, mas no final era muito caro e, por isso, decidimos ser disciplinados" e não comprar, afirmou hoje o presidente executivo do grupo de media alemão Axel Springer SE, Mathias Doepfner, numa conferência telefónica com analistas, citada pela Bloomberg.
A 23 de julho, a Pearson anunciou que tinha chegado a acordo com a Nikkei para a venda do grupo FT, que detém o jornal Financial Times, adiantando que o negócio não incluía a participação de 50% que a Pearson tem no grupo Economist, nem as propriedades em Londres.
A compra do FT pela maior editora japonesa surpreendeu o mercado, depois da Nikkei e a Axel Springer terem disputado o grupo que detém o famoso jornal económico cor de salmão.
Doepfner adiantou que a Axel Springer irá continuar a apostar na digitalização com pequenas e médias aquisições.
Publicado pela primeira vez em 1888, a circulação do jornal económico atingiu 720.000 no ano passado, com as subscrições digitais a representarem 70% do seu total.
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