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Eurogrupo (também) deu 'luz verde' ao Orçamento português

A informação acaba de ser anunciada pelo ministro das Finanças, Mário Centeno. Mas há um 'se' chamado: "medidas adicionais".

Eurogrupo (também) deu 'luz verde' ao Orçamento português
Notícias ao Minuto

19:00 - 11/02/16 por Ana Lemos

Economia Bruxelas

Portugal foi hoje um dos pontos em agenda na reunião do Eurogrupo, que decorreu esta tarde na capital belga, com os ministros das Finanças da zona euro a apreciarem o projeto de Orçamento de Estado (OE) português - cerca de dois meses e meio após se terem pronunciado sobre os esboços de planos orçamentais dos outros Estados-membros do espaço monetário único -, assim como as conclusões preliminares da missão de vigilância pós-programa levada a cabo pela troika.

À saída da reunião, o ministro Mário Centeno anunciou que o Eurogrupo decidiu "adoptar a mesma posição" tomada há cerca de uma semana pela Comissão Europeia.

Já o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, informou que Portugal comprometeu-se a poder "tomar medidas adicionais", se necessário, para garantir que o Orçamento de Estado de 2016 cumpre o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Na conferência de imprensa após a reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, Dijsselbloem reforçou que os ministros da zona euro saudaram o compromisso das "autoridades portuguesas de prepararem medidas adicionais para garantir que o OE 2016 irá cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento".

O responsável informou ainda que o Eurogrupo subscreveu a avaliação, da passada semana, da Comissão Europeia de aprovar o OE2016, mas notando os riscos do país não cumprir os objetivos do PEC.

Quando questionado sobre que medidas podem ser tomadas, Dijsselbloem lembrou que no Eurogrupo "não se diz aos colegas que devem ser tomadas".

"Mas estamos satisfeitos por estarem comprometidos em preparar antecipadamente medidas que podem ser necessárias. Vamos voltar ao assunto na primavera", disse o responsável, sublinhando que o trabalho de preparação "vai começar agora".

Por seu lado, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, indicou a necessidade de Portugal prosseguir com reformas para "restaurar a confiança dos investidores" e criar condições de emprego.

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