BCE revê em baixa previsões de crescimento e de inflação na zona euro
O Banco Central Europeu (BCE) reviu hoje em baixa as suas previsões de inflação e crescimento na zona euro para 2015, 2016 e 2017, apontando a queda dos preços do petróleo e o abrandamento nos países emergentes.
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Economia Europa
Quanto às previsões de crescimento, o BCE, que até agora previra 1,5% para este ano, passou a prever 1,4%, descendo também a previsão para 2016 de 1,9% para 1,7% e a de 2017 passou de 2% para 1,8%.
As previsões foram anunciadas pelo presidente do BCE, Mario Draghi, em conferência de imprensa.
Draghi disse que os riscos para o crescimento na zona euro aumentaram com o abrandamento das economias emergentes, em particular da China, o que trava as exportações, por um lado, e afeta "a confiança" nos mercados financeiros, por outro.
Sobre a queda do preço do petróleo, o líder do BCE referiu que constitui um risco para a inflação, mas "com efeitos transitórios".
A inflação, que se tem mantido fraca na zona euro, apesar do programa alargado de compra de dívida lançado pelo BCE em março, poderá ser negativa nos próximos meses, afirmou ainda Draghi.
Mas, essa situação deve ser "passageira" enquanto a dinâmica dos salários "continua a melhorar", indicou.
Sobre o programa de compra de dívida, Draghi considerou que "tem flexibilidade suficiente para ser ajustado em termos de tamanho, composição e duração" e afirmou que "está previsto durar até ao final de setembro de 2016, mas poderá prolongar-se, se for necessário".
O programa, que começou a ser aplicado no início de março, prevê a compra de dívida pública e privada no valor mensal de 60 mil milhões de euros, totalizando 1,14 biliões de euros até setembro de 2016.
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