Como é que as empresas recrutam colaboradores?
Processo de recrutamento vai muito mais além do envio de currículo e da marcação de entrevista. Conheça todos os passos que este processo envolve.
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Economia Emprego
Longe vão aos tempos em que um candidato andava de porta em porta a entregar currículos. A internet veio mudar a forma como alguém se apresenta para preencher uma vaga numa empresa, mas mesmo depois da chegada da internet, este processo tem vindo a sofrer várias alterações.
Tal como aponta o jornal i, atualmente a estratégia passa por descobrir os mais talentosos de entre os talentosos, motivá-los a continuar na empresa e, finalmente, amadurecer todo o talento que está em ‘pedra bruta’.
“Se consigo gerir bem o talento da minha empresa, mostrando aos colaborados que quero ficar com os melhores e dando-lhes incentivos, aumento a probabilidade de ficarem”, explicou ao i Miguel Abreu, consultor da RAY Human Capital.
Mas e até chegar à ultima fase? Há muito caminho a percorrer.
O primeiro passo é ter uma equipa de recrutamento pronta para encontrar os colaboradores mais talentosos. “A equipa de recrutamento é uma parte fulcral do nosso departamento de recursos humanos”, contou ao i Dalia Turner, diretora de Recursos Humanos da Microsoft Portugal.
Tendo a melhor equipa para procurar, a busca será mais fácil, mas onde e como deve ser feita? Para Isabel Barros, diretora de Gestão de Talento da Sonae, há que começar pela própria casa. “Porque estamos convencidos do grande potencial dos nossos colaboradores, a política de recrutamento tem como prioridade a identificação interna de candidatos”.
Depois então é que se olha para fora da empresa através de anúncios de emprego, de divulgação no site da empresa, das redes sociais e de roadshows em universidades e politécnicos.
Escolhidos os colaboradores mais talentosos importa agora amadurecer esse talento e moldá-lo às necessidades do empregador. “A atração, captação e formação de talento considera não só as aptidões específicas definidas para a função, mas ainda um perfil de competências alinhado com a cultura, os valores e a estratégia do grupo”, explica ao jornal i fonte oficial da EDP.
Mas em Portugal todo este processo ainda está numa fase prematura pois, como explica Miguel Abreu, no nosso país “o tecido empresarial é maioritariamente constituído por pequenas e médias empresas e neste universo há muitas que nem sequer têm departamentos de recursos humanos”.
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