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"O país vai ter um novo momento decisivo", diz Albuquerque

Para a ministra que controla a pasta das Finanças, o país não pode cometer os mesmos erros, tal como aconteceu em anos anteriores quando Portugal saiu de outros programas de ajuda financeira.

"O país vai ter um novo momento decisivo", diz Albuquerque
Notícias ao Minuto

21:03 - 05/03/15 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Ministra

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, defende que o país não pode voltar a cometer os mesmos erros, “como depois dos outros programas de assistência”.

“O ano começa com maior confiança e esperança para a generalidade dos portugueses”, indicou a ministra, durante a homenagem ao economista António Borges, que faleceu há um ano e meio.

Em jeito de elogio falou num ponto de partida “positivo”, referindo que “o fim do programa e o regresso ao financiamento dos mercados” ajudou Portugal a obter “contínuos sinais de recuperação económica” que estão assentes “em finanças públicas melhores, maior estabilidade financeira e várias reformas”.

No entanto, falou também num “momento decisivo” a ser vivido pelos portugueses, uma vez que quando os programas terminam há uma cedência e repetição dos mesmos erros, cita o Observador.

"À medida que as condições económicas melhoram, e que a margem de manobra política aumenta, as restrições de outrora parecerão cada vez mais distantes e cada vez menos condicionantes", disse a governante, considerando que este é, por isso, "um momento decisivo".

"Hoje, e depois de programa particularmente difícil, no contexto dos desafios e da participação no euro, temos o dever de tomar responsabilidade como imperativo. Responsabilidade na gestão das contas públicas, pois na origem de todos os programas esteve a incapacidade do Estado em obter financiamento", defendeu.

A ministra não quis falar aos jornalistas no final da conferência o Futuro de Portugal, onde participaram professores académicos, economistas e políticos, numa homenagem póstuma ao economista António Borges, que faleceu em agosto de 2013.

Este momento decisivo tem que ver sobre os níveis de endividamento “ainda altos”, quer do setor público, quer do setor privado. A solução passa por manter as finanças públicas estáveis para reduzir, sendo que o país ainda precisa de algumas reformas.

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