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Receitas fiscais subiram 6,3% até Agosto
A Direcção-Geral do Orçamento acaba de divulgar os dados da execução orçamental entre Janeiro e Agosto, referindo que as receitas fiscais subiram 6,3%, valor correspondente a mais 1.311 milhões em relação ao período homólogo.
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Economia Execução Orçamental
Dados divulgados, esta tarde, pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO) mostram que os resultados da execução orçamental entre Janeiro e Agosto, com as contas das administrações públicas em contabilidade pública, fluxos de caixa, resultaram num aumento de 6,3% nas receitas fiscais, mais 1.311 milhões em relação ao período homólogo.
Para o Ministério das Finanças, este número "mantém-se em linha com os objectivos definidos para o corrente ano e dentro da margem de segurança compatível com o cumprimento do objectivo trimestral de Setembro do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro", cita a edição online do Diário Económico.
Já a receita do IRS subiu 30,1%, "superando assim a estimativa de crescimento anual de 28,2%, prevista no Orçamento do Estado retificativo (OER) para o conjunto do ano de 2013", revela a síntese de execução orçamental da DGO, acrecsentando que, também a receita do IRC subiu 6,1%, o que também "contrasta com a queda de 3,3%, prevista no OER".
Em relação aos impostos indirectos, registam-se comportamentos distintos, com a subida de 21,9% do IUC (imposto Único de Circulação) e de 10,1% do ISV [Imposto Sobre Veículos), enquanto as receitas do IVA continuam a descer (-2,1%).
Ainda de acordo com o documento da DGO, a despesa do Estado subiu 5,5% muito por causa dos reembolsos efectuados pela Segurança Social, o pagamento de pensões por parte da Caixa Geral de Aposentações, e com o pagamento em duodécimos de um dos subsídios.
Saliente-se que, Portugal tem limites trimestrais de défice em contabilidade pública aplicados pela troika e definidos como uma das condições para viabilizar as tranches do empréstimo celebrado com os credores internacionais.
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