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Comércio de Viseu recolhe livros e jogos para 'Casa do Sonho'

Livros, jogos e instrumentos musicais em bom estado poderão ser entregues em espaços comerciais de Viseu, para criar a 'Casa do Sonho', um projeto apresentado pela mentora do programa de intervenção cultural Jardins Efémeros.

Comércio de Viseu recolhe livros e jogos para 'Casa do Sonho'
Notícias ao Minuto

23:08 - 18/05/15 por Lusa

Cultura Projeto

De acordo com a mentora dos Jardins Efémeros, Sandra Oliveira, a 'Casa do Sonho' é um projeto que visa criar um espaço infanto-juvenil que agrega os conceitos de biblioteca e de ludoteca, permitindo às crianças e jovens estimular o pensamento e potenciar a imaginação.

"Pretende-se ainda criar momentos lúdicos, educativos, recreativos e culturais para que se potencie a capacidade imaginativa e criativa, contribuindo para o desenvolvimento educativo, cultural e social da comunidade em contextos não formais", acrescentou.

Durante a apresentação do projeto, que decorreu ao final da tarde de hoje na sede da Associação Comercial do Distrito de Viseu, Sandra Oliveira sublinhou que este é um projeto com várias etapas, que vão começar imediatamente a ser desenvolvidas.

"Numa primeira fase precisamos de livros, jogos, instrumentos musicais que as pessoas possam ter esquecidos no sótão. Pedimos à população que os entregue nas lojas de Viseu que possuam um dístico do projeto", referiu.

O projeto "Casa do Sonho" está inserido na programação da V edição dos Jardins Efémeros, que decorre em Viseu de 03 a 12 de julho, tendo como tema "a luz da cidade".

"Uma semana antes do arranque dos Jardins Efémeros vamos fazer o levantamento de todo o espólio angariado e vamos montar a 'Casa do Sonho' numa casa transformada em biblioteca e ludoteca para o público infantil. Vamos utilizar o espaço onde vai nascer o futuro hostel", revelou.

Sandra Oliveira destacou que este projeto tem por objetivo aproximar os viseenses do comércio tradicional, fazer com que as lojas do comércio tradicional se diferenciem face às grandes superfícies, para além de criar vínculos de afeto e proximidade com os clientes e as suas famílias.

"É um projeto que não se vai esgotar nos Jardins Efémeros. É um projeto de continuidade e que a partir de 2016 esperamos que seja autónomo e não dependa dos Jardins Efémeros", alegou.

Depois da edição deste ano dos Jardins Efémeros, o espólio recolhido será devolvido aos espaços comerciais, que serão desafiados a criar um pequeno espaço lúdico infantil.

"Iremos construir pequeno mobiliário com lixo, de forma a que sejam criados estes espaços em lojas do centro histórico de Viseu", sustentou.

A última etapa do projeto passa por criar no Parque Aquilino Ribeiro, em 2016, um módulo para receber todo o espólio reunido.

"Queremos devolver à cidade um espaço que já existiu no Parque Aquilino Ribeiro, com a colocação de um pré-fabricado em madeira, de baixo custo mas resistente", concluiu.

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