CDS terá "benefícios eleitorais" pois o PSD está numa "fase complicada"
Os comentadores do programa da SIC ‘Quadratura do Círculo’ debruçaram-se, na noite de quinta-feira, sobre a fase que CDS e PSD vivem atualmente, com o foco no 27º congresso dos centristas que se realiza este fim-de-semana.
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Política Notícias
Para António Lobo Xavier, o PSD está numa “situação de relativa fragilidade estratégica” até porque está “contra o cronómetro, uma vez que as eleições legislativas realizam-se já no próximo ano.
Já a pensar neste sufrágio, considera o centrista, o CDS “começou bem mais cedo a mudar de espírito e atitude no sentido de oposição”, o que leva o partido a “aspirar ter votos de uma forma mais descomprometida”.
Sobre este tema, José Pacheco Pereira frisa que o partido liderado por Assunção Cristas tem um “problema ideológico”, uma “condução política essencialmente populista” e uma “forma de fazer oposição muito simplista”.
Mas esta estratégia não terá “sucesso a prazo”, garante, explicando que o sucesso que tem agora é fruto do facto de o PSD estar “fragilizado”.
Opinião semelhante tem o socialista Jorge Coelho que considera que o CDS “apanha o PSD numa fase complicada” e, por se estar a aproveitar dessa fase, Assunção Cristas poderá ter “benefícios eleitorais” nas legislativas. Tendo em conta que já foi definido que não haverá coligação com o PSD nas próximas eleições, o CDS está a “preparar a tempo o seu eleitorado para poder tomar as decisões antes da hora do voto”.
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