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Fogos: Bloco pede que apoios cheguem rapidamente às pessoas e empresas

A coordenadora do Bloco de Esquerda esteve de visita às zonas ardidas de Lousã, em Coimbra.

Fogos: Bloco pede que apoios cheguem rapidamente às pessoas e empresas
Notícias ao Minuto

18:14 - 17/11/17 por Notícias Ao Minuto

Política Catarina Martins

Catarina Martins visitou hoje as áreas ardidas na zona de Lousã, em Coimbra, e relembrou, em declarações aos jornalistas, que as ajudas e apoios do Governo têm de chegar rapidamente às pessoas e às empresas.

"Em cada momento que estas empresas não estiverem a funcionar, os clientes podem ir buscar outros fornecedores. Portanto, a prazo, mesmo que sejam reconstruídas, podem perder a sua viabilidade económica", afirmou, explicando que "garantir a viabilidade económica destas empresas e este emprego exige que possam estar a laborar rapidamente".

A coordenadora do Bloco de Esquerda afirmou ainda que, "em empresas como a Movicarvalho, o que fizeram os proprietários foi começar já a comprar máquinas para não pararem a laboração. Neste caso, têm um armazém emprestado, para continuarem a responder aos clientes e a garantir os postos de trabalho".

Em causa estão "pessoas numa situação de fragilidade". De acordo com Catarina Martins, "é preciso ter a garantia de que estas pessoas, que estão a fazer um esforço enorme, têm o apoio necessário, um apoio que tem mesmo de se concretizar".

Segundo a coordenadora, o Bloco de Esquerda "está muito empenhado" em garantir que haja verbas disponíveis no Orçamento do Estado direccionadas para apoiar rapidamente as empresas e as pessoas. A mesma diz ainda que "há verbas novas que vão ser introduzidas na especialidade", o que classificou como "muito importante".

A líder partidária recordou também que "cada posto de trabalho que se perde no interior do país é mais uma machadada no abandono do território".

"É preciso retirar consequências do que aconteceu e do que tem sido o abandono do território, porque quando falamos do interior abandonado, com menos gente, com menos emprego, a lutar para salvar cada posto de trabalho que está em risco neste momento, temos de nos lembrar que durante anos, no interior do país, foram encerradas escolas, tribunais, hospitais, repartições de finanças, estações de correios... Fomos deixando o país abandonado", rematou. 

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